Se você ainda não conhece, o Caderno Pop apresenta Calil. Um artista independente que idealizou seu primeiro grande projeto e que, com o apoio de fãs por meio de um financiamento coletivo, conseguiu dar vida a “Desabafo”.
Apostando em um pop leve e melancólico, ele não esconde a vontade de chamar atenção de uma audiência ainda maior e quem sabe de possíveis investidores.
Antes conhecido como Bruno Sfair, lança seu primeiro EP entitulado “Desabafo”, contendo quatro faixas acústicas sendo elas “Melhor de Nós”, “Ausência”, “Tenho Medo” e “Dúvidas”.
Em uma atmosfera intimista, ele expõe sem medo suas vulnerabilidades através de letras sinceras, intensas e emocionantes que se conectam facilmente com sua audiência, que segue com ele desde o seu último lançamento há mais de um ano, “O Que Falta”.
O Caderno Pop conversou com a nova voz do pop para saber sobre o atual e futuros projetos. Confira:
Esse EP foi realizado graças a uma vaquinha virtual com seus fãs. Não fosse assim, de que forma esse material seria viabilizado?
Na verdade se não fosse o financiamento coletivo eu não teria conseguido trabalhar em nenhum projeto nessa pandemia. Perdi algumas oportunidades esse ano e de alguma eu tive essa ideia pra não ficar parado mais um ano sem trabalho.
As quatro faixas têm participação nas composições da DAY e da Carol Biazin. Conta um pouco sobre essa nova amizade do pop!
Conheço a Carol Biazin tem 4 anos e desde então somos irmãos inseparáveis, automaticamente conheci a DAY e viramos uma família. Sou grato por tudo que fizeram por mim e fazem em todos os momentos.
As músicas foram todas muito tranquilas para compor, eu cheguei nelas com uma ideia pronta e desenvolvemos da melhor maneira pra ficar sensível e ter muita musicalidade.
As faixas do EP têm um lado pessoal? Alguma teve relação com acontecimentos da sua vida? Difícil escolher, mas qual você mais gosta?
Sim todas elas de alguma forma foram por acontecimentos pessoais meus e tive o prazer de conseguir desabafar eles da melhor maneira nas faixas.
A minha preferida é “Ausência”, foi a última que eu escrevi e eu dediquei muita emoção pra pensar nela, pra moldar ela de uma maneira que as pessoas sintam o que eu estou sentindo.
Até ano passado você era o Bruno Sfair e agora se apresenta como Calil. Por que optou pela mudança?
Estive em algumas reuniões com alguns empresários antes da pandemia e pontuaram algo que eu nunca tinha reparado, meu nome inteiro é Bruno Calil Sfair e “Bruno Sfair” é um nome lindo mas muito difícil de pronunciar, então acabou que escolhi mudar para CALIL e por ser um nome único, eu conseguiria trabalhar melhor, me identificar melhor, tem a história da minha família também então juntei o útil e o agradável para me favorecer.
Pra 2021, esse EP pode virar um álbum? Sei que é tudo muito recente, mas artistas não param. O que você já tem de ideias pro ano que chega?
Então, o intuito desse EP é conseguir estruturar minha caminhada, conseguir mostrar um pouco do que eu quero fazer, quase que um esquenta para o que eu estou preparando pra 2021, tenho ideias incríveis e vou fazer o possível para colocá-las em prática, mas como um artista independente ainda tenho algumas limitações no caminho, mas nada que me impeça de continuar lutando pra entregar meus trabalhos.
Com vocês, “Desabafo”: