
A mineirinha Carol Moura tem apenas 23 anos, mas está no meio artístico desde os 15, quando começou a cantar na banda Us Moura, em sua cidade natal, Araxá. Mas foi apenas em 2018 que ela lançou o seu primeiro single, “Aquele Mar”, que teve ótima recepção e trouxe ainda mais fãs para a artista, de todas as partes do país. De lá para cá, Carol lançou outros trabalhos (com destaque para a ótima faixa “Waze”, de 2021), e sua agenda de shows está sempre lotada.
Recentemente, ela lançou a delicada “Mais que só oi”, segunda faixa divulgada do seu primeiro EP, “Aurora Boreal”, que será lançado em breve. A primeira faixa lançada, que dá nome ao álbum, chegou aos apps de música em maio deste ano com ótimas críticas. “Foi uma coisa linda, me deixou muito feliz. Muita gente conheceu o meu trabalho graças a ela e tiveram várias ações para a música chegar nas pessoas como QR codes espalhados por cidades. Algumas floriculturas aproveitaram o Dia dos Namorados para enviar o QR code junto com os buquês divulgando a música. Até mesmo uma seguidora do Amapá imprimiu cartazes sobre a faixa e espalhou pela cidade onde mora!”, contou a artista.
Nesta entrevista exclusiva, ela conta um pouquinho sobre esta nova fase de preparação para o lançamento de seu primeiro EP, mudança para São Paulo e mais.
“Mais que só oi” é o segundo single do seu primeiro EP, que será lançado em breve. como está sendo a recepção desta música?
Carol: Estou muito realizada com todos os resultados que venho conquistando com esses lançamentos… Muitas pessoas se identificando com as faixas “Aurora Boreal” e “Mais que só oi”. Vem chegando um novo público e o que sempre esteve comigo, continua sempre em rede de apoio e uma troca linda daqui! Sinto que venho cumprindo meu propósito quando recebo muitas mensagens de pessoas que dizem se sentir melhor quando escutam as músicas do EP.
Você é de Minas Gerais e agora está morando em São Paulo. Como foi essa mudança para a sua carreira?
Carol: Sim… Agora completei dois anos morando aqui em São Paulo e não poderia me sentir mais grata. Nesse caminho, venho conhecendo pessoas incríveis que sempre acrescem de alguma maneira na minha vida, seja profissionalmente e/ou num sentido humano também, sabe? Sinto que aqui me encontrei e hoje posso dizer que consigo compreender e transmitir o meu eu artista, por inteiro.
Quais são as suas principais influências musicais (ou não) na hora de compor?
Carol: Eu busco sempre misturar o melhor de tantos mundos que a gente tem em oferta… sou fã da velha guarda da MPB, e eles pra sempre serão meus mestres… Rita Lee, Gilberto Gil, Djavan, e tantos outros gênios que enriqueceram a cultura brasileira. É lindo ver que o nicho da nova MPB e do pop hoje vem trazendo grandes nomes como Marina Sena, Gilsons e Anavitória e eu com certeza me inspiro em todos esses e mais vários outros na hora de criar minhas canções.

Ping-Pong:
Música: Garoa
Filme: O Show de Truman, de Peter Weir
Artista nacional: Todos com terminação “Gil” (risos)
Artista internacional: Lizzy McAlpine (descobri recentemente)
Feat dos sonhos: Anavitória
Sonho: Estar na line com as minhas músicas autorais dos maiores festivais
Cidade: Araxá (MG)
Frase: “Eu posso, eu aceito, eu agradeço” (este é meu mantra diário)