Morando nos Estados Unidos desde 2023, o ator Claudio Olegario, conhecido pelo papel do ginasta Erick na novela “Salve-se Quem Puder”, da TV Globo, vem colhendo os frutos de sua imersão artística no exterior. Atualmente, ele está em cartaz na peça “Coriolanus”, de Shakespeare, no teatro do Art of Acting Studio, com a companhia Foolish Productions, em Los Angeles. O espetáculo tem rendido ao brasileiro atenção da crítica e do público norte-americano.

“Esse trabalho é muito especial para mim, porque marca minha estreia profissional no teatro nos Estados Unidos e tem sido uma experiência transformadora. Em ‘Coriolanus’ interpreto diferentes papéis que representam cidadãos, guardiões e senadores. Isso tem me exigido versatilidade e permitido transitar por diferentes registros dentro da mesma obra”, conta o ator.
Após a temporada de “Coriolanus”, Claudio se prepara para dois novos desafios: “Life is a Dream”, clássico de Pedro Calderón de la Barca com direção de Ilse Corona, que estreia em 24 de outubro no California Institute of the Arts (CalArts); e “Bank of Dreams”, peça escrita por Kiko Marques e dirigida por Thiago Carvalho, com estreia no início de novembro no Los Angeles Performing Arts Conservatory (LAPAC).
“Em ‘Bank of Dreams’, interpreto Joel/Gerusa, um professor de teatro que também se apresenta como drag queen — um papel de enorme potência dramática, que mistura sensibilidade, crítica social e performance. Já em ‘Life is a Dream’, dou vida a Clarin, um personagem cômico e ao mesmo tempo filosófico”, revela.
Além do teatro, o ator também tem se destacado no audiovisual, com participações na série “This is Paradise: Rachel in LA” e no curta “How You See Me”. “Em fevereiro tive a oportunidade de gravar minha primeira participação profissional no audiovisual americano e, logo depois, filmar um curta em Nova York. Foram experiências muito enriquecedoras”, comenta.
Paralelamente, Claudio Olegario escreve o livro “O Menino da Casa Rosa”, projeto que ele pretende adaptar para o cinema. “Já concluí cerca de 75% do livro e pretendo transformá-lo no meu primeiro longa-metragem autoral”, diz.
O ator também reflete sobre sua trajetória e o impacto da mudança para os Estados Unidos. “Minha vinda para os Estados Unidos foi um passo muito importante. Fiz um conservatório de dois anos no Art of Acting Studio, filial da Stella Adler, e desde então venho construindo minha carreira entre teatro, cinema e televisão”, explica.
Mesmo com a carreira internacional em expansão, Olegario não descarta voltar a atuar no Brasil. “Meu último trabalho no Brasil foi em ‘Salve-se Quem Puder’, um projeto que guardo com muito carinho. Tenho vontade de voltar, e o que imagino para o futuro é exatamente esse trânsito entre Brasil e Estados Unidos: levar histórias brasileiras para fora e trazer para o Brasil a bagagem artística que estou construindo aqui”, conclui.
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