Conhecido pelos mashups, live edits e por colocar todo mundo pra dançar, o DJ Pedro Sampaio lançou semana passada mais um single que promete conquistar as plataformas digitais. Depois do sucesso da estreia com a Warner Music Brasil, “Vai Menina”, o artista disponibilizou, em todas as plataformas digitais, “Fica à Vontade”. A música chegou acompanhada de clipe inédito, dirigido por Naio Rezende, e disponível no canal do músico no YouTube.
Este é o segundo lançamento do DJ e cantor com a Warner Music Brasil. A faixa anterior, “Vai Menina”, está entre as mais tocadas do país no Spotify, chegando à posição #26 do chart nacional. A música entrou ainda nas listas Virais de Portugal e do Uruguai.
O Caderno Pop bateu um papo com o DJ, que falou sobre o clipe, carreira e claro, funk!
Oi, Pedro, tudo bom? Primeiro queria saber, que “viagem” é aquela no clipe de “Fica à Vontade”, aquelas luzes, baleias voando, macaco aparecendo na ponte. Como que rolou essa produção? Se comparado ao clipe de “Vai Menina”, ficou um clipe mais simples, mas não menos criativo.
Então, eu queria levar isso mesmo. Acho que você fazer essas “viagens” é uma coisa que eu não tenho visto no cenário brasileiro e eu quis trazer isso, essa coisa mais divertida mesmo e é pra todos os públicos, pra criança, pra adulto, pra jovem. “Fica à Vontade” tem esse objetivo. É um clipe não tão sério quanto “Vai Menina”, mas é um clipe mais alegre, mais leve, mais divertido. É “Fica à Vontade”. Fica à vontade pra ouvir, fica à vontade.
Seus shows já são bem conhecidos, grandiosos e levam muita gente no Rio de Janeiro, mas até então, para o restante do Brasil as pessoas não te conheciam tanto quanto os cariocas. O RJ sempre foi um celeiro de talentos quando se fala em funk. Como é pra você ter se sobressaído nesse meio, assinado com a Warner e hoje ter vídeos com milhões de visualizações?
Assinar com a Warner foi um passo gigante pra minha carreira, sem dúvida nenhuma e ter vídeo com milhões de visualizações é uma coisa que eu lido como consequência de um trabalho bem feito. É uma junção de forças. É eu, meu escritório, a gravadora, todo mundo com muito amor ao projeto, todo mundo dando de tudo pra que a coisa dê certo, então a coisa flui de uma forma natural. Fico muito feliz com tudo isso.
Ainda falando em vídeos, antes o YouTube era a única ferramenta que muitos artistas tinham, e a maioria deles ainda usa a plataforma pra divulgar os trabalhos. Se não fosse essa possibilidade digital, acha que muita gente não teria seu talento reconhecido?
Acho, inclusive eu, eu comecei nas redes sociais, soltando vídeos no Facebook, YouTube, e foi por isso que minha carreira foi tomando outros rumos, fui crescendo a partir daí e até hoje a principal ferramenta é a internet, é YouTube, Instagram, Facebook pra divulgação e criação de conteúdo também, pra nossa imagem chegar na galera, tá ligado? Hoje eu acho que são as principais fontes onde os fãs podem achar os artistas.
Sobre os mashups, a gente viu que você manda muito bem neles nos shows e a galera delira. Quais misturas você mais curte fazer? Não vale ser funk com funk!
Então, eu gosto muito de pegar a galera de surpresa, principalmente nos meus shows, eu gosto de meter um “Dança da Mãozinha” e no final a coisa virar pra música eletrônica. Isso eu sinto que a galera curte muito e é um diferencial do meu trabalho e é um diferencial do meu show também. Leva uma vibe diferente pra todo mundo. E o que eu mais gosto de fazer é essas misturas bem estranhas… axé com música eletrônica, sertanejo com música eletrônica, funk com hip-hop, enfim, são versões exclusivas dos shows e a galera curte demais.
Eu vi que você tem shows marcados em Brasília, Fortaleza, dividindo eventos com uma galera de peso. Como você vê essa diversidade de estilos?
Então, eu fico muito feliz com esse reconhecimento, a gente tem público bem forte em Recife também, Espírito Santo, e no Rio também. Então sem dúvida isso pra mim é gratificante. Meu berço é o Rio de Janeiro, as minhas maiores influências estão aqui. E eu vim nessa onda do funk que é o que eu sempre amei, sempre curti demais. Galera aceitou, comprou o trabalho e nada mais justo a gente fazer show pra essa galera. Ahh, e eu vejo como uma forma superpositiva (diversidade de estilos), acho que todo mundo que tá ali na festa, se tem uma diversidade de estilos no line, a galera vai ouvir de tudo e pô, pode curtir de tudo e o meu som é isso. O meu show principalmente é um show bem eclético, eu misturo muita coisa, não é só funk, não é só música eletrônica, não é só pop. É tudo misturado. Então tendo um line que já é misturado, vai ser um evento muito saudável, com respiro de estilos musicais muito grande e isso é muito bom.
Fala um pouquinho do “Embrasando”, o programa que você tem na FM O Dia. Faz quanto tempo que você tá no ar com o programa?
“Embrasando” foi um presente que eu ganhei da galera da FM O Dia, não esperava e pô, fiquei muito feliz, foi uma experiência totalmente nova pra mim. Eu tô curtindo demais fazer o programa, eu acho que faz bem pra mim e pra minha cabeça, é um momento que eu tô ali, me divertindo 100%. E eu sempre gostei de rádio, sempre acompanhei os programas da FM O Dia, de casa, ouvindo, e imaginando como seria. E eu ganhei um programa lá, super me identifiquei, espero ficar com esse programa bastante tempo, é um filho pra mim. O “Embrasando” tá no ar faz mais de um ano já.
Veja o clipe de “Fica à Vontade”: