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Crítica: “A Hóspede” (La Huésped)

Texto: Ygor Monroe
6 de outubro de 2025
em Netflix, Resenhas/Críticas, Séries, Streaming

Em “A Hóspede”, o suspense nasce dentro de casa. O que parece uma tentativa de recomeço vira um campo minado emocional, onde cada olhar carrega uma ameaça e cada gesto tem algo escondido por trás. Silvia e Lorenzo se mudam para Laguna Hermosa tentando salvar o que restou de um casamento corroído pela infidelidade e pelos vícios da filha, mas o que realmente os persegue é o passado e ele tem nome, rosto e intenções muito bem calculadas: Sonia.

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Crítica: "A Hóspede" (La Huésped)
Crítica: “A Hóspede” (La Huésped)

A série colombiana entende bem a lógica do thriller doméstico latino-americano: a paixão sempre anda de mãos dadas com o perigo. O texto de Lina Uribe e Dario Vanegas transforma o melodrama em arma, jogando o espectador no limite entre o prazer e a desconfiança. A chegada de Sonia é o ponto de ruptura. Ela surge como uma amiga em busca de refúgio, mas seu olhar demora demais sobre Silvia, suas palavras têm duplo sentido e o espectador percebe rápido que há algo venenoso naquela presença.

A direção cria tensão visual constante. Os enquadramentos em espaços fechados, o uso de reflexos e sombras e a trilha quase sufocante transformam a casa em um organismo vivo, prestes a devorar quem mora dentro dela. Carmen Villalobos, como Sonia, é o epicentro do caos. Sua atuação é magnética, oscilando entre sedução e ameaça com precisão assustadora. Laura Londoño também entrega força emocional em Silvia, uma mulher tentando sobreviver à culpa e ao desejo, presa entre o medo de perder o marido e a curiosidade por um passado que nunca fechou direito.

O roteiro flerta com os exageros de telenovela, e isso é proposital. “A Hóspede” abraça o melodrama como estrutura, mas injeta nele uma estética de suspense contemporâneo. O resultado é uma narrativa de ritmo ágil, cheia de viradas, onde o público não sabe se torce por Silvia ou teme por ela. A sexualidade aqui é usada como manipulação, o amor como isca, e o perdão como moeda de poder.

O que diferencia a série de outras produções do gênero é a camada política e social que pulsa por baixo da trama. Lorenzo é uma figura pública, candidato a procurador-geral, e sua vida íntima é tão vulnerável quanto sua imagem pública. O escândalo e o desejo caminham lado a lado, revelando um retrato ácido da moralidade contemporânea.

“A Hóspede” é uma daquelas histórias que começa em tom de drama conjugal e termina como um estudo sobre controle e destruição. Cada episódio empurra o espectador mais fundo nesse labirinto de mentiras, onde a linha entre o trauma e o prazer se apaga completamente.

O resultado é uma série hipnótica, provocante e emocionalmente carregada, que mostra como o passado pode ser o hóspede mais perigoso de todos.

“A Hóspede”
Criação: Lina Uribe e Dario Vanegas
Elenco: Carmen Villalobos, Laura Londoño, Jason Day
Disponível em: Netflix

⭐⭐⭐⭐

Avaliação: 4 de 5.

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