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Crítica: “Alice in Borderland” – terceira temporada

Texto: Ygor Monroe
6 de outubro de 2025
em Netflix, Resenhas/Críticas, Séries, Streaming

O que acontece depois que o jogo acaba? “Alice in Borderland” decide responder essa pergunta mergulhando em uma fronteira ainda mais densa entre a realidade e o delírio. A terceira temporada assume o risco de ser menos sobre a sobrevivência física e mais sobre o peso psicológico de quem já sobreviveu demais.

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Crítica: "Alice in Borderland" - terceira temporada
Crítica: “Alice in Borderland” – terceira temporada

Arisu e Usagi parecem ter deixado o caos para trás. Casados, vivendo em um Japão que enfim voltou a ter cor e rotina, os dois se veem presos em uma paz que não lhes pertence. As lembranças de Borderland se dissolveram em sonhos e alucinações, mas algo insiste em pulsar por baixo da superfície. Quando Usagi desaparece e tudo volta a girar em torno de um hotel à beira-mar que parece saído de um pesadelo, Arisu entende que o inferno nunca foi exatamente um lugar. Foi sempre um estado da mente.

A série, criada por Tsuyoshi Imai, constrói um retorno engenhoso ao universo do jogo, mas sem repetir fórmulas. Há um equilíbrio entre o realismo frio de Tóquio e a abstração simbólica de Borderland, o que faz a nova temporada soar mais introspectiva, quase existencial. O terror agora vem menos da morte e mais da consciência. O espectador percebe que o jogo não acabou, apenas mudou de forma.

O primeiro episódio joga com essa ambiguidade o tempo todo. Pesquisas sobre coma, sonhos e experiências de quase-morte se misturam a cenas que parecem arrancadas de dentro de um delírio coletivo. Quando a figura do Coringa surge, o enigma se completa: o inimigo desta vez é o próprio sentido da realidade. A fotografia limpa e o som urgente de Yutaka Yamada fazem tudo parecer ainda mais ameaçador, mesmo antes de qualquer sangue ser derramado.

Há ecos diretos de “Squid Game” e até de “3 Body Problem”, mas “Alice in Borderland” nunca se reduz a cópia. Seu mérito está em transformar o jogo em metáfora e a metáfora em labirinto. Quando Arisu e Usagi voltam a se perder em uma Tóquio vazia, a pergunta não é mais como sair de lá, e sim se vale a pena sair.

Visualmente, a série mantém o rigor das temporadas anteriores. O vazio urbano continua hipnótico, a direção mantém a tensão em cada silêncio, e o roteiro sabe dosar mistério e ação sem sacrificar a inteligência. Tudo soa calculado, mas pulsando de humanidade. Há algo quase poético em ver personagens que já morreram tantas vezes ainda tentando entender o que significa estar vivos.

O jogo recomeça, mas com outro tipo de aposta. Aqui, perder não significa morrer significa esquecer. E esquecer talvez seja o destino mais cruel de todos.

“Alice in Borderland”
Direção: Tsuyoshi Imai
Elenco: Kento Yamazaki, Tao Tsuchiya, Kento Kaku
Disponível em: Netflix

⭐⭐⭐⭐

Avaliação: 4 de 5.

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