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Crítica: “House on Eden”

Texto: Ygor Monroe
31 de julho de 2025
em Cinema/Filmes, Resenhas/Críticas

“House on Eden” é o tipo de filme que parece ter surgido de uma pergunta bem direta: e se a gente pegasse o conteúdo de um canal de YouTube e esticasse até virar um longa de terror? A resposta, infelizmente, não empolga. O resultado é uma experiência que soa muito mais como um vídeo especial de Halloween feito por influenciadores do que como uma obra de cinema pensada para o impacto. O filme tenta brincar com os códigos do found footage e com o universo das lendas urbanas, mas entrega pouco além de ruído e repetição.

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Crítica: "House on Eden"
Crítica: “House on Eden”

Dirigido e estrelado por Kris Collins, ao lado de Celina Myers e Jason-Christopher Mayer, o longa nos apresenta a um trio de investigadores paranormais que decide explorar uma casa abandonada no meio do nada. A tal casa esconde uma entidade antiga e maligna, e como manda o manual do gênero, a equipe logo se vê cercada por desaparecimentos, ruídos inexplicáveis, sustos previsíveis e gravações tremidas. Tudo muito familiar. Tudo muito… vazio.

É inevitável a comparação com “A Bruxa de Blair”, até porque “House on Eden” tenta beber diretamente dessa fonte. Só que onde o clássico de 1999 construía tensão no silêncio, na sugestão e no tempo, aqui temos barulho demais, gente demais falando ao mesmo tempo e um roteiro que não sabe o que fazer com os próprios personagens. O filme não tem fôlego nem paciência para criar o desconforto que esse tipo de história exige. Ele corre para entregar sustos fáceis e se esquece de que o horror mais eficaz é aquele que gruda, que fica depois dos créditos.

Há uma tentativa de criar uma narrativa de amizade entre os personagens, mas ela não se sustenta. As interações soam forçadas, quase improvisadas, como se estivéssemos assistindo a uma live longa demais. A dinâmica entre o grupo parece existir apenas porque o roteiro diz que eles são amigos, mas em momento algum conseguimos sentir verdade nessa relação. Falta química, falta construção, falta intenção.

E aí, quando o filme finalmente decide mostrar a que veio, já é tarde demais. O último ato até traz alguns efeitos práticos decentes, uma ou outra cena mais grotesca que poderia ter funcionado se o caminho até ali tivesse sido mais envolvente. Mas o problema está justamente no caminho. Tudo demora demais para acontecer e, quando acontece, não surpreende.

O roteiro, assinado pela própria Kris Collins, parece uma colagem de referências de outros filmes melhores. A tal presença maligna que habita a casa tem até um folclore interessante e é provavelmente o melhor aspecto do longa mas nada disso é desenvolvido com profundidade ou mistério real. A sensação é de um grande ensaio, um experimento que poderia ter sido mais bem lapidado se tivesse tido coragem de fugir da fórmula.

“House on Eden” também escancara uma diferença fundamental: criar conteúdo para internet e fazer cinema são processos completamente distintos. Enquanto no TikTok ou no YouTube a edição rápida e o humor nonsense funcionam para fisgar a atenção em segundos, no cinema é preciso ritmo, construção de atmosfera, direção precisa e um roteiro que saiba para onde está indo. Aqui, nada disso se encaixa.

No fim das contas, não é que “House on Eden” seja ofensivamente ruim. O problema é que ele não tem identidade cinematográfica. Parece um conteúdo esticado, perdido em uma tela maior. Talvez os fãs das protagonistas encontrem alguma graça em ver suas ídolas em um cenário diferente. Mas, para quem procura um bom filme de horror, com alma, susto e construção, vai sair da sessão se perguntando se assistiu a um longa ou só a um vídeo longo demais.

“House on Eden”
Direção: Kris Collins
Elenco: Kris Collins, Celina Myers, Jason-Christopher Mayer, Barb Thomas, Carrie Kidd, Boy Chandra Kusuma
Disponível em: em breve nos cinemas

⭐⭐⭐

Avaliação: 2.5 de 5.

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