“Invasão de Lua de Mel” apresenta Lucas (Julien Frison), que é abandonado no altar por sua noiva Maya, decidida a reatar com o ex-namorado. Sem conseguir lidar com o fracasso iminente da relação, Lucas opta por não cancelar a viagem de lua de mel e embarca para um resort de luxo. No entanto, sua mãe (Michèle Laroque) decide acompanhá-lo. O que era para ser uma viagem de superação se transforma em uma sucessão de situações cômicas e embaraçosas, culminando na necessidade de fingirem ser um casal para aproveitarem as regalias do local. O longa chegou à Netflix em 13 de fevereiro de 2025.
Saiba o que chega aos cinemas em fevereiro de 2025

O filme propõe uma narrativa centrada na dinâmica entre mãe e filho, explorando a relação deles sob um prisma cômico e, por vezes, constrangedor. A premissa se apoia fortemente no desconforto causado pela farsa do relacionamento entre os protagonistas, mas falha em justificar convincentemente a necessidade desse artifício narrativo. A situação se arrasta sem um motivo real, comprometendo a credibilidade do enredo e tornando algumas cenas excessivamente incômodas.
Ainda que “Invasão de Lua de Mel” tente abordar um tema relevante sobre reconhecer os sacrifícios de uma mãe e enxergá-la como um indivíduo além do papel materno, essa reflexão acaba soterrada por um roteiro que insiste em situações caricatas. A duração do longa, embora não excessiva, transmite a sensação de um filme que se arrasta além do necessário, com um humor datado que remete a comédias dos anos 2000, mas sem o frescor ou o timing certeiro que tornava essas produções eficazes.
O elenco faz o que pode dentro das limitações impostas pelo texto. Julien Frison e Michèle Laroque possuem boa química em cena, mas são prejudicados pela construção rasa de seus personagens. Os cenários paradisíacos e figurinos sofisticados são pontos positivos, adicionando um certo apelo visual, mas que não são suficientes para sustentar um enredo tão frágil.
O filme é basicamente uma comédia de fórmula previsível que poderia ter sido melhor aproveitada se tivesse focado mais na relação entre mãe e filho sem recorrer a um humor artificial e desconfortável. “Invasão de Lua de Mel” se perde ao tentar forçar uma narrativa absurda em vez de desenvolver com mais profundidade o potencial de seu drama familiar. Como entretenimento leve, pode agradar a quem procura uma comédia despretensiosa, mas está longe de ser memorável.
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