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Crítica: Jennie, “Ruby”

Texto: Ygor Monroe
7 de março de 2025
em Música, Resenhas/Críticas

Jennie fez de “Ruby” um marco definitivo em sua trajetória solo. O álbum, lançado em 7 de março de 2025 pela Odd Atelier em parceria com a Columbia Records, representa uma transição de identidade para a artista, consolidando seu papel na cena global com um projeto que transcende a estética pop convencional. A sonoridade flutua entre o R&B moderno, o hip-hop sofisticado e elementos eletrônicos sutis, criando um mosaico sonoro que destaca sua versatilidade e maturidade artística.

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Crítica: Jennie, "Ruby"
Crítica: Jennie, “Ruby”

A produção do álbum envolve uma curadoria precisa de colaborações, reunindo nomes como Childish Gambino, Doechii, Dominic Fike, FKJ, Dua Lipa e Kali Uchis. Cada participação foi inserida estrategicamente para complementar as nuances de “Ruby”, sem ofuscar a presença de Jennie. A coesão do disco se manifesta na forma como cada faixa dialoga com a seguinte, construindo uma narrativa que reflete independência, autodescoberta e um domínio completo sobre sua identidade musical.

O single “Mantra”, que precedeu o álbum, revelou um direcionamento mais experimental. A fusão entre um instrumental atmosférico e vocais precisos estabeleceu o tom para o que viria a ser um dos projetos mais distintos de uma artista sul-coreana no mainstream ocidental. “Love Hangover”, segundo single, adicionou camadas melódicas que evidenciaram o controle vocal e a sensibilidade interpretativa de Jennie. O álbum, contudo, não se limita a esses momentos de destaque. Cada faixa carrega uma intenção clara, um propósito sonoro que contribui para a construção de um trabalho coeso e sofisticado.

O repertório de 15 faixas se equilibra entre composições emocionais e faixas vibrantes, explorando temas como empoderamento, relacionamentos e crescimento pessoal. O R&B se sobressai como o pilar do disco, mas há espaço para influências do funk alternativo, neo-soul e hip-hop melódico. Faixas como “ExtraL” e “Zen” exemplificam esse dinamismo, incorporando batidas envolventes e arranjos minimalistas que sustentam a intensidade da performance vocal. A presença de FKJ adiciona camadas de sofisticação aos arranjos, enquanto Dominic Fike e Doechii ampliam a diversidade estilística do álbum, garantindo que cada colaboração se encaixe organicamente na identidade do projeto.

Se há um aspecto que poderia ser questionado, é a extensão do álbum. Na reta final, a estrutura parece se estender além do necessário, reduzindo um pouco o impacto da experiência como um todo. Contudo, mesmo nas composições que se alongam mais, a produção detalhada e a direção artística bem definida impedem que “Ruby” perca sua força. Cada escolha parece pensada para consolidar Jennie como uma artista singular, capaz de equilibrar ambição e controle criativo.

A identidade visual do álbum reforça a atmosfera enigmática e sofisticada da música. A capa, com uma estética teatral e simbólica, sugere a jornada de transformação que Jennie percorre ao longo do disco. Essa escolha evidencia um compromisso artístico que vai além da sonoridade e se estende à construção de um conceito sólido. A fotografia, iluminação e paleta de cores se harmonizam com a dualidade presente na obra, equilibrando força e vulnerabilidade.

Em um cenário onde integrantes do Blackpink buscam consolidar carreiras solo com estratégias diversas, “Ruby” se destaca como um dos lançamentos mais bem estruturados. A abordagem artística de Jennie demonstra um controle notável sobre sua própria narrativa, tornando o álbum um marco de sua independência criativa. Mais do que um compilado de faixas bem produzidas, o disco propõe uma imersão na estética e na essência de uma artista que compreende sua evolução e está disposta a explorá-la ao máximo.

“Ruby” representa um manifesto de reinvenção e autenticidade. Jennie se posiciona como uma força singular no mercado global, reafirmando que sua presença transcende o rótulo de integrante de um dos maiores grupos de K-pop da atualidade. Este é um projeto que desafia expectativas e aponta para um futuro onde o experimental e o acessível coexistem de forma harmoniosa, abrindo caminhos para uma nova fase de sua carreira.

Nota final: 78/100

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