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Crítica: Kylie Minogue, “Aphrodite”

Texto: Ygor Monroe
10 de janeiro de 2025
em Música, Resenhas/Críticas

A música pop tem o dom de se reinventar, mas poucos artistas conseguem criar álbuns que resistem ao tempo, mantendo sua relevância mesmo anos após o lançamento. Kylie Minogue, uma das maiores representantes do gênero, alcançou esse feito com “Aphrodite”. Lançado em 2010, o álbum reflete o espírito do pop de pista de dança, provando ser tão vibrante e significativo em 2025 quanto no ano de sua estreia.

A cantora Kylie Minogue se apresenta no Brasil em agosto de 2025. O show apresentado pelo banco Santander faz parte da etapa latina da turnê “Tension”, suporte do disco de mesmo nome. Para mais informações sobre ingressos basta clicar aqui.

Crítica: Kylie Minogue, "Aphrodite"
Crítica: Kylie Minogue, “Aphrodite”

Produzido sob a visão precisa de Stuart Price e enriquecido com colaborações de peso, “Aphrodite” representa um momento de celebração na discografia de Minogue. Após flertar com experimentalismos em “X”, Kylie retorna às suas raízes com um álbum coeso, que une pop sintetizado, energia dançante e uma temática de amor celestial. Esse equilíbrio entre o acessível e o sofisticado torna o álbum atemporal, um ponto de referência para o que o pop pode ser em sua forma mais pura.

A abertura com “All the Lovers” é emblemática. Mais do que um single, a faixa é uma declaração de intenções que define o tom do álbum. Com sintetizadores etéreos e um baixo que pulsa como o coração da pista de dança, Kylie entrega uma performance simultaneamente graciosa e energética. A produção detalhista de Price eleva a música a um status quase cinematográfico, enquanto a letra captura um sentimento universal de conexão e êxtase. É impossível ouvir “All the Lovers” sem sentir a força do amor traduzida em sons.

O álbum segue com “Get Outta My Way”, um hino de empoderamento embalado por uma batida irresistível. Aqui, Kylie exibe uma confiança magnética, abandonando um relacionamento morno com charme e leveza. Já “Put Your Hands Up (If You Feel Love)” mergulha na euforia das pistas de dança, convidando o ouvinte a celebrar o amor e a liberdade. Essa faixa é uma verdadeira ode à energia coletiva que define a experiência noturna.

Mas “Aphrodite” não se limita a momentos de pura festa. Ele também explora nuances emocionais, como em “Closer”, onde cravos eletrônicos e vocais etéreos criam uma atmosfera sedutora e enigmática. “Everything Is Beautiful” oferece um momento introspectivo, com piano e sintetizadores que evocam melancolia e esperança em medidas iguais. “Cupid Boy”, por sua vez, equilibra elementos de pós-punk e pop sintético, demonstrando a habilidade única de Minogue de transitar entre a sofisticação e o apelo comercial.

A consistência do álbum é notável, mas há pontos onde a força criativa se dilui ligeiramente. “Looking for an Angel” é encantadora, mas carece do impacto duradouro das outras faixas. “Illusion”, embora bem-intencionada, apresenta uma produção datada e letras menos inspiradas. Ainda assim, esses momentos mais fracos são facilmente compensados pelo brilho geral do projeto.

O encerramento com “Can’t Beat the Feeling” é um lembrete do otimismo contagiante que permeia “Aphrodite”. A faixa encapsula a alegria e a elevação que o álbum oferece, garantindo que ele termine com a mesma energia vibrante com que começa.

O disco celebra o amor, a dança e a alegria de viver, temas que nunca perdem a relevância. Mesmo em 2025, ele soa fresco, atual e profundamente conectável. Kylie Minogue prova que sua música transcende tendências passageiras, criando um legado que continua a influenciar e emocionar novas gerações.

Nota final: 100/100

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