Sem resultados
Ver todos os resultados
Caderno Pop
  • Página Inicial
    • Sobre o Caderno Pop
    • Fale com a gente
  • Música
    • Música
    • Clipes e Audiovisuais
    • Festivais
    • Shows
  • Cinema/Filmes
  • Séries
  • Entrevistas
  • Streaming
  • Livros
  • Novelas
  • Página Inicial
    • Sobre o Caderno Pop
    • Fale com a gente
  • Música
    • Música
    • Clipes e Audiovisuais
    • Festivais
    • Shows
  • Cinema/Filmes
  • Séries
  • Entrevistas
  • Streaming
  • Livros
  • Novelas
Sem resultados
Ver todos os resultados
Caderno Pop
Sem resultados
Ver todos os resultados

Crítica: “Missão: Impossível – Nação Secreta” (Mission: Impossible – Rogue Nation)

Texto: Ygor Monroe
12 de maio de 2025
em Cinema/Filmes, Resenhas/Críticas
0

“Missão: Impossível – Nação Secreta”, dirigido por Christopher McQuarrie, representa o amadurecimento estético e narrativo da franquia. Após a revitalização promovida por “Protocolo Fantasma”, este capítulo refina a proposta de um thriller de espionagem com DNA hollywoodiano, abraçando o virtuosismo técnico das sequências de ação sem abrir mão de personagens bem definidos, enredos intrincados e um ritmo que privilegia a inteligência do espectador tanto quanto sua adrenalina.

Avenida Paulista tem cinema e pocket shows gratuitos em maio; confira

Crítica: "Missão Impossível - Nação Secreta" (Mission: Impossible - Rogue Nation)
Crítica: “Missão Impossível – Nação Secreta” (Mission: Impossible – Rogue Nation)

Logo nos primeiros minutos, o filme finca sua bandeira com uma das sequências mais audaciosas do cinema de ação contemporâneo: Ethan Hunt pendurado na lateral de um avião de carga em decolagem, dispensando dublês e confirmando a filosofia física da franquia. No entanto, essa abertura não serve apenas como espetáculo isolado, mas como declaração de princípios: “Missão: Impossível” passou a ser sinônimo de cenas impossíveis filmadas da maneira mais crua e real possível.

O roteiro também assinado por McQuarrie constrói um cenário de guerra subterrânea entre o FMI e o Sindicato, uma organização secreta composta por ex-agentes de inteligência convertidos em mercenários de alta performance. A ameaça aqui é mais sutil, paranoica e sistêmica. Trata-se de um thriller de espionagem que se aproxima da tradição de John le Carré, mas com o vigor muscular de uma superprodução americana. O equilíbrio entre essas forças é o que torna “Nação Secreta” tão interessante.

A inclusão da agente britânica Ilsa Faust (Rebecca Ferguson) é, talvez, o maior trunfo do filme. Sua personagem rompe com os arquétipos femininos tradicionais da franquia: é autônoma, habilidosa, emocionalmente complexa e, acima de tudo, uma igual a Ethan Hunt. Ferguson domina cada cena em que aparece, criando uma tensão não sexualizada, mas pautada na admiração mútua entre profissionais de elite. Sua performance evoca o glamour clássico das espiãs do cinema europeu, ao mesmo tempo em que entrega fisicalidade e presença dramática raras no gênero.

O filme também se beneficia de uma direção de ação elegante, clara e sofisticada. A sequência da ópera em Viena, por exemplo, é um primor de coreografia visual e sonora, onde cada corte acompanha a música de Puccini como se a cena fosse uma partitura em movimento. Da mesma forma, a perseguição de carros e motos no Marrocos — intercalada com uma tensa sequência subaquática — exemplifica o domínio técnico da equipe e o uso inteligente de montagem e som para amplificar a imersão.

Tom Cruise, como Ethan Hunt, atinge aqui um ponto alto de autoconsciência do personagem. Há uma sensação de que ele sabe que está no controle, mas também que os riscos aumentaram. Sua dinâmica com Benji (Simon Pegg) traz leveza e humanidade ao filme, enquanto a presença de Luther (Ving Rhames) reforça o senso de continuidade e fidelidade emocional que sustenta a franquia desde seu início. Jeremy Renner, ainda que com espaço reduzido, mantém a consistência como Brandt, e Alec Baldwin adiciona peso institucional ao papel do diretor da CIA.

O grande mérito de “Nação Secreta” está no modo como McQuarrie estrutura a narrativa em torno de jogos de confiança, disfarces e duplas agendas, fazendo da ação um subproduto da tensão psicológica. Não há desperdício de cenas. Cada sequência existe para reforçar a trama, aprofundar personagens ou redefinir alianças. Isso faz com que o longa seja, talvez, o mais cerebral da série até então sem que isso comprometa o espetáculo.

Com esse filme, a franquia “Missão: Impossível” deixa de ser uma antologia de missões explosivas com diretores diferentes para se transformar em uma saga com unidade, identidade e um protagonista que envelhece sem perder sua intensidade. É a consolidação de Ethan Hunt como um personagem multifacetado: invencível fisicamente, mas cada vez mais emocionalmente vulnerável.

⭐⭐⭐⭐

Avaliação: 4 de 5.

Fique por dentro das novidades das maiores marcas do mundo! Acesse nosso site Marca Pop e descubra as tendências em primeira mão.

Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook
  • Clique para compartilhar no X(abre em nova janela) 18+

Curtir isso:

Curtir Carregando...

Relacionado

Temas: cinemaCríticaResenhareview
Anterior

Quem é Alex Warren? Conheça o cantor que tirou Lady Gaga e Bruno Mars do topo do Spotify

Próximo

Crítica: “Missão: Impossível – Efeito Fallout” (Mission: Impossible – Fallout)

Conteúdo Relacionado

Crítica: “Extermínio 3: A Evolução” (28 Years Later)
Cinema/Filmes

Crítica: “Extermínio 3: A Evolução” (28 Years Later)

Texto: Ygor Monroe
18 de junho de 2025
Crítica: “Dune: Awakening”
Games

Crítica: “Dune: Awakening”

Texto: Ygor Monroe
18 de junho de 2025
Disney celebra 30 anos de “Toy Story” com ativação na Festa Junina do Parque Villa-Lobos
Animação

Disney celebra 30 anos de “Toy Story” com ativação na Festa Junina do Parque Villa-Lobos

Texto: Eduardo Fonseca
18 de junho de 2025
Urban lança coleção com tecnologia de grafeno inspirada em “Missão: Impossível – O Acerto Final”
Cinema/Filmes

Urban lança coleção com tecnologia de grafeno inspirada em “Missão: Impossível – O Acerto Final”

Texto: Ygor Monroe
17 de junho de 2025
Mubi e Deli’ Market recriam universo de “Twin Peaks” em experiência imersiva em SP
Cinema/Filmes

Mubi e Deli’ Market recriam universo de “Twin Peaks” em experiência imersiva em SP

Texto: Eduardo Fonseca
17 de junho de 2025
Saiba o que chega aos cinemas em junho de 2025
Cinema/Filmes

Tommy Hilfiger apresenta coleção inspirada no longa “F1 – O Filme”

Texto: Ygor Monroe
17 de junho de 2025
“Homem com H”: veja o trailer da cinebiografia de Ney Matogrosso
Cinema/Filmes

“Homem com H”: cinebiografia de Ney Matogrosso chega à Netflix em 17 de junho

Texto: Ygor Monroe
16 de junho de 2025
Próximo
Crítica: “Missão: Impossível – Efeito Fallout” (Mission: Impossible – Fallout)

Crítica: "Missão: Impossível - Efeito Fallout" (Mission: Impossible - Fallout)

Crítica: “Missão: Impossível: Acerto de Contas Parte 1” (Mission: Impossible – Dead Reckoning Part One)

Crítica: "Missão: Impossível: Acerto de Contas Parte 1" (Mission: Impossible – Dead Reckoning Part One)

    Please install/update and activate JNews Instagram plugin.

© 2022 Caderno Pop - Layout by @gabenaste.

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Página Inicial
    • Sobre o Caderno Pop
    • Fale com a gente
  • Música
    • Música
    • Clipes e Audiovisuais
    • Festivais
    • Shows
  • Cinema/Filmes
  • Séries
  • Entrevistas
  • Streaming
  • Livros
  • Novelas

© 2022 Caderno Pop - Layout by @gabenaste.

plugins premium WordPress
%d