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Crítica: “Não Se Mexa” (Don’t Move)

Texto: Ygor Monroe
28 de outubro de 2024
em Cinema/Filmes, Netflix, Resenhas/Críticas, Streaming

“Não Se Mexa” é um thriller que, à primeira vista, carrega um conceito afiado e promissor. Dirigido por Adam Schindler e Brian Netto, com roteiro de TJ Cimfel e David White, o filme mergulha na premissa angustiante de uma mulher sendo paralisada gradualmente por uma droga de ação lenta enquanto tenta escapar das mãos de um serial killer. A Netflix aposta nesta trama de suspense com Kelsey Asbille, Finn Wittrock, Moray Treadwell e Daniel Francis no entanto o longa parece, a princípio, tocar numa narrativa carregada de tensão, mas logo revela lacunas que minam o impacto esperado.

Crítica: "Não Se Mexa" (Don't Move) | Foto: Reprodução
Crítica: “Não Se Mexa” (Don’t Move) | Foto: Reprodução

A trama segue Iris (Kelsey Asbille), uma mãe devastada pela perda do filho Mateo em um trágico acidente durante uma caminhada em família. Em luto e sem esperanças, ela retorna ao local da morte dele, onde é abordada por Richard (Finn Wittrock), um estranho aparentemente compreensivo. No entanto, a conexão entre eles é rapidamente substituída por terror quando Richard a subjuga e a leva para uma cabana remota, afirmando que têm “o fim de semana inteiro” juntos. A partir daí, o filme assume sua proposta de uma batalha pela sobrevivência. Mas, em vez de desenvolver uma narrativa visceral e envolvente, “Não Se Mexa” opta por uma condução superficial e tropeça na execução de seu próprio conceito.

Esse thriller tem o potencial de se juntar a produções icônicas de suspense minimalista, como “Sepultado Vivo” ou “Por um Fio“, em que o protagonismo do personagem é tão visceral que absorve o espectador para uma experiência claustrofóbica. No entanto, em “Não Se Mexa“, a simplicidade do conceito se perde em uma construção rasa. Iris é reduzida a uma figura unidimensional movida exclusivamente pela dor, e o mesmo ocorre com Richard, cuja motivação é arranhada apenas pela superfície. A escolha de moldar personagens tão rasos, limitados a um único traço definidor (o luto), enfraquece o desenvolvimento da trama. Sem profundidade emocional ou complexidade psicológica, a história rapidamente perde fôlego, e o suspense, que deveria ser sustentado pelo ritmo e pela vulnerabilidade dos personagens, se dissipa.

Visualmente, Schindler e Netto entregam uma direção estética acima da média dos lançamentos da Netflix. O design de som colabora, de fato, ao dar a sensação crescente de uma contagem regressiva tensa, com o tempo sendo simbolicamente marcado pelo avanço da droga no corpo de Iris. Porém, esses elementos técnicos, embora bem executados, acabam servindo mais como enfeites do que como verdadeiros catalisadores de tensão. No cerne, falta ao filme um comprometimento com a imersão na experiência da protagonista. Ao invés de explorar o horror da paralisia progressiva, a narrativa parece, ironicamente, paralisada na ideia inicial.

A ausência de nuances e a insistência em estereótipos de sofrimento tornam a experiência de “Não Se Mexa” frustrante. Embora existam momentos de brutalidade impactante que tentam revigorar o enredo, eles não são suficientes para resgatar a sensação de perigo iminente e a angústia que o filme promete. Asbille e Wittrock são bons atores, mas carecem de material sólido para mostrar a verdadeira complexidade de seus papéis, resultando em performances que, mesmo competentes, são reféns de um roteiro que se recusa a desbravar camadas mais profundas.

O longa entrega ao espectador o que parece ser uma fórmula padrão de suspense moderno um thriller para uma noite qualquer, talvez esquecível. E é nisso que reside o verdadeiro problema: em vez de elevar sua premissa arrebatadora, o filme nos conduz por uma narrativa genérica, em que o roteiro se apoia mais nos artifícios de choque do que na construção de um vínculo empático e genuíno com o público.

⭐⭐

Avaliação: 2 de 5.

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Temas: CríticaNão Se MexaNetflixResenhaReview

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