Sem resultados
Ver todos os resultados
Caderno Pop
  • Página Inicial
    • Sobre o Caderno Pop
    • Fale com a gente
  • Música
    • Música
    • Clipes e Audiovisuais
    • Festivais
    • Shows
  • Cinema/Filmes
  • Séries
  • Entrevistas
  • Streaming
  • Marcas
  • Guias e Agenda
  • Página Inicial
    • Sobre o Caderno Pop
    • Fale com a gente
  • Música
    • Música
    • Clipes e Audiovisuais
    • Festivais
    • Shows
  • Cinema/Filmes
  • Séries
  • Entrevistas
  • Streaming
  • Marcas
  • Guias e Agenda
Sem resultados
Ver todos os resultados
Caderno Pop
Sem resultados
Ver todos os resultados

Crítica: The Horrors, “Night Life”

Texto: Ygor Monroe
24 de março de 2025
em Música, Resenhas/Críticas

Oito anos separam “Night Life” (2025) de seu antecessor, “V” (2017), marcando um hiato considerável para uma banda acostumada a transitar entre camadas densas de pós-punk, shoegaze e eletrônica soturna. Nesse intervalo, The Horrors mantiveram sua relevância com os EPs “Lout” e “Against the Blade”, ambos lançados em 2021, onde já deixavam pistas de uma guinada mais abrasiva e industrial. “Night Life”, contudo, parece tentar unir todas as fases do grupo, mas sem a mesma coesão vista em trabalhos anteriores.

Tudo que já sabemos sobre o novo álbum da Madonna

Crítica: The Horrors, "Night Life"
Crítica: The Horrors, “Night Life”

É possível perceber uma produção cuidadosamente elaborada. A mixagem privilegia texturas densas, camadas sobrepostas e sintetizadores barulhentos que soam como ecos de décadas passadas, do pós-punk britânico ao industrial contemporâneo. A abertura com “Ariel” entrega imediatamente essa proposta: uma parede de ruídos eletrônicos, guitarras dissonantes e vocais soterrados que remetem ao Ministry, mas com uma pitada synthpop pouco resolvida. A execução, no entanto, peca pela falta de direção clara. O excesso de elementos se acumula sem um fio condutor, tornando a faixa mais uma colagem sonora do que uma experiência imersiva.

Essa sensação perpassa boa parte do disco. “Lotus Eater”, que flerta com ambient e drones minimalistas, é um exemplo evidente. Seus mais de sete minutos poderiam construir uma narrativa envolvente, mas acabam girando em torno dos mesmos ciclos sem desenvolvimento. O resultado é um arranjo estagnado, quase sem dinamismo, que falha em sustentar a tensão sugerida nos primeiros compassos.

“More Than Life” e “Trial By Fire” tentam equilibrar a fórmula, incorporando batidas mais lineares e refrões que ecoam a fase “Skying” (2011), quando o The Horrors investia em estruturas pop diluídas em shoegaze. Ainda assim, essas faixas também se perdem em arranjos excessivamente carregados, onde texturas se sobrepõem sem oferecer respiro. A melancolia permanece, mas falta o senso de progressão e contraste que marcavam suas produções passadas.

Talvez o maior mérito de “Night Life” esteja na engenharia de som. A produção esbanja competência, com graves profundos, sintetizadores analógicos encorpados e reverbs bem distribuídos, criando uma atmosfera sufocante, característica essencial do estilo gótico e pós-punk que o The Horrors sempre soube evocar. “The Silence That Remains” se destaca nesse sentido, trazendo um instrumental sombrio que remete à frieza de bandas como Bauhaus e The Cure, com camadas que se desdobram lentamente.

Entretanto, ao longo do disco, a ausência de foco estrutural prejudica a experiência. O álbum parece oscilar entre querer ser um manifesto sonoro experimental e um retorno às raízes darkwave, mas sem se comprometer totalmente com nenhuma das propostas. A falta de variação rítmica e lírica acaba tornando “Night Life” um trabalho cansativo, cuja densidade sonora não encontra equilíbrio com composição ou narrativa.

Se “V” e “Skying” mostravam uma banda capaz de se reinventar sem perder coesão, “Night Life” soa como um exercício estético vazio, onde forma se sobrepõe ao conteúdo. Há faixas que demonstram potencial isolado, mas o álbum como um todo carece de identidade própria, soando mais como uma colagem de influências do que uma declaração sólida.

Nota final: 78/100

Fique por dentro das novidades das maiores marcas do mundo! Acesse nosso site Marca Pop e descubra as tendências em primeira mão.

Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook
  • Clique para compartilhar no X(abre em nova janela) 18+

Curtir isso:

Curtir Carregando...

Relacionado

Temas: CríticaLançamentoMúsicaResenhaReview

Conteúdo Relacionado

Música

Pe Lu estreia carreira solo com o álbum “Tudo que deu pra fazer em um ano”

Texto: Eduardo Fonseca
15 de dezembro de 2025
Créditos: Nicho Marques
Música

Kia Sajo lança “Cores Quentes”, faixa que transforma a fuga em reencontro

Texto: Ju
13 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Blue Moon”

Texto: Ygor Monroe
12 de dezembro de 2025
Paramount+

Crítica: “Pequenos Desastres” (Little Disasters)

Texto: Ygor Monroe
12 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Jay Kelly”

Texto: Ygor Monroe
12 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Zona de Risco” (Land of Bad)

Texto: Ygor Monroe
12 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Alvo da Máfia” (Bang)

Texto: Ygor Monroe
12 de dezembro de 2025

© 2022 Caderno Pop - Layout by @gabenaste.

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Página Inicial
    • Sobre o Caderno Pop
    • Fale com a gente
  • Música
    • Música
    • Clipes e Audiovisuais
    • Festivais
    • Shows
  • Cinema/Filmes
  • Séries
  • Entrevistas
  • Streaming
  • Marcas
  • Guias e Agenda

© 2022 Caderno Pop - Layout by @gabenaste.

%d