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Crítica: “The Outrun”

Texto: Ygor Monroe
6 de novembro de 2024
em Cinema/Filmes, Resenhas/Críticas
0
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“The Outrun” é uma experiência cinematográfica que imerge o espectador em uma narrativa profunda e dolorosa sobre luta, recuperação e renascimento. Baseado no livro de memórias de Amy Liptrot, o filme, dirigido com delicadeza e precisão, explora os efeitos devastadores do alcoolismo na vida de uma jovem que busca redenção. Com a atuação magnética de Saoirse Ronan, o filme narra a trajetória de Rona, uma personagem complexa e fraturada que, após anos de autodestruição em Londres, retorna às paisagens das Ilhas Órcades para tentar se reconectar com o que sobrou de sua identidade.

Crítica: "The Outrun" | Foto: Reprodução
Crítica: “The Outrun” | Foto: Reprodução

A construção do roteiro, que alterna entre flashbacks e o presente, é um dos elementos mais impactantes de “The Outrun”. A escolha de uma narrativa não linear reflete de forma precisa a natureza fragmentada da memória e da experiência de Rona, ao mesmo tempo que permite ao público se aproximar de seu passado traumático e da jornada por um futuro mais saudável. Esse recurso dá ao filme uma sensação de mistério e profundidade, onde cada lembrança, cada diálogo e cada expressão revela um novo pedaço da dor e da resiliência da protagonista. Rona, ao retornar à fazenda dos pais, enfrenta momentos de extrema vulnerabilidade, desde uma recaída até a árdua tarefa de lidar com o pai, que sofre de transtornos mentais.

A cinematografia é outro ponto alto, capturando a beleza desoladora das paisagens escocesas e ecoando o estado emocional da protagonista. Ao mesmo tempo que a paisagem serve como um refúgio e uma forma de cura, ela também é um lembrete constante de tudo que foi perdido e do caminho doloroso que precisa ser trilhado para a recuperação. A narração em voz off de Ronan, aliada à trilha sonora minimalista, cria um ambiente intimista, quase poético, que ecoa a vulnerabilidade e as reflexões de Rona.

Saoirse Ronan oferece uma de suas performances mais honestas e comoventes. Ela traduz cada nuance emocional da personagem, desde os momentos de autodescoberta até os de completo abandono. Uma cena particularmente devastadora ocorre quando Rona, em um momento de fraqueza, experimenta o gosto do vinho de uma taça, um pequeno deslize que desencadeia um turbilhão de emoções e reafirma a fragilidade de sua luta contra o vício. A autenticidade de Ronan em retratar a batalha interna de sua personagem é quase dolorosa de assistir, lembrando ao público que o processo de recuperação é tudo, menos linear.

O longa um retrato honesto de como o apoio (ou a falta dele) molda o processo de cura. Apesar das cicatrizes deixadas pelo passado, Rona consegue, gradualmente, encontrar a beleza e a paz nas pequenas coisas, um processo que muitos, inclusive o público, podem se ver refletidos.

“The Outrun” chega aos cinemas brasileiros em janeiro de 2025, após sua exibição no Festival do Rio 2024.

⭐⭐⭐⭐⭐

Avaliação: 5 de 5.

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