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Crítica: “Titane”

Texto: Ygor Monroe
15 de março de 2025
em Cinema/Filmes, MUBI, Resenhas/Críticas, Streaming

Uma colisão brutal entre carne e metal define os primeiros minutos de “Titane“, filme que estende sua exploração visceral do corpo humano e da identidade até seu desfecho desconcertante. Dirigido por Julia Ducournau, o longa desafia gêneros e expectativas, misturando horror corporal, thriller psicológico e drama existencial em uma narrativa que se desdobra entre a violência e o afeto de maneira desconcertante.

O filme de 2021 é um dos destaques absolutos da Mubi.

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Crítica: "Titane"
Crítica: “Titane”

O filme acompanha Alexia (Agathe Rousselle), uma mulher marcada por um acidente de carro na infância, que lhe deixou uma placa de titânio implantada no crânio. O trauma se traduz em uma relação intensa com o metal, expressa tanto na sua obsessão por carros quanto em suas interações violentas com outras pessoas. Em fuga após uma série de crimes, ela assume uma identidade masculina e se infiltra na vida de Vincent (Vincent Lindon), um bombeiro que a acolhe como se fosse seu filho desaparecido. O encontro entre os dois resulta em uma relação de dependência mútua, carregada de tensão e ternura, que ressignifica o conceito de laços familiares.

Ducournau filma essa história com um olhar que alterna brutalidade e suavidade. O horror corporal, presente em sequências de automutilação e transformação física, é utilizado como ferramenta narrativa para discutir identidade e gênero. Alexia, que rejeita seu corpo natural ao mesmo tempo em que busca pertencimento, protagoniza um arco que lida não apenas com a metamorfose física, mas também com a vulnerabilidade emocional.

Agathe Rousselle entrega uma performance magnética, praticamente sem falas, mas carregada de expressividade. Seu olhar e sua presença em cena comunicam o conflito interno de Alexia, oscilando entre a agressividade e a necessidade de afeto. Vincent Lindon, por sua vez, traz uma intensidade impressionante ao papel do bombeiro que se agarra desesperadamente à ilusão de ter reencontrado seu filho. A dinâmica entre os dois sustenta o filme, criando momentos de emoção genuína em meio ao caos.

A direção de Ducournau se destaca pelo controle absoluto do tom e do ritmo. A câmera se movimenta de forma precisa, explorando tanto a fisicalidade dos corpos quanto a atmosfera opressiva dos espaços. A trilha sonora, com batidas eletrônicas e sons mecânicos, reforça o caráter sintético da transformação de Alexia, ao mesmo tempo em que sublinha a carga emocional da narrativa.

Apesar de sua estética provocativa, “Titane” é um filme sobre conexões humanas. A relação entre Alexia e Vincent se constrói sobre um alicerce de mentiras e ilusões, mas encontra uma verdade profunda na necessidade de pertencimento. O longa rejeita respostas fáceis e desafia o público a enxergar além de sua superfície grotesca. No fim, a jornada de Alexia é uma busca desesperada por aceitação e amor, mesmo que para isso ela precise se desfazer completamente daquilo que um dia foi.

“Titane” não é um filme para todos, mas é uma experiência cinematográfica singular, que expande os limites da narrativa tradicional e do horror. Julia Ducournau reafirma sua posição como uma das diretoras mais ousadas do cinema atual, criando uma obra que desafia, assusta e, surpreendentemente, emociona.

⭐⭐⭐⭐⭐

Avaliação: 5 de 5.

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