“Umjolo: Entre Dois Amores” promete o charme de uma comédia romântica envolvente, mas se perde em seus próprios clichês. A trama gira em torno de Mayi, uma mulher dividida entre o noivo idealizado pela família, Sizwe, e o encantador saxofonista Zweli. Essa premissa, embora clássica, traz um elemento controverso: a traição como motor do enredo, o que pode afastar muitos espectadores.
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A atuação surpreende em alguns momentos, mas a história em si parece se perder. O filme começa com uma energia leve e divertida, com a conexão instantânea entre Mayi e Zweli, mas a revelação de que ela está noiva adiciona um peso moral que o roteiro não sabe como sustentar. É como se o filme optasse por um drama confuso, ao invés de aprofundar os conflitos emocionais ou criar empatia pelos personagens.
Outro ponto que divide opiniões é a abordagem das cenas de intimidade. Embora estilizadas, parecem forçadas e desnecessárias, não agregando à narrativa, mas apenas reforçando a ideia de que o filme apela mais do que explora genuinamente o tema do amor e suas complexidades.
Apesar de seus defeitos, o filme tem um mérito: faz pensar. Ele questiona os limites do que consideramos uma história de amor aceitável. É o amor realmente confuso ou os roteiros modernos se aproveitam do caos para impactar? Essa dúvida, ao menos, fica na mente do público.
Para quem já acompanha a série “Umjolo”, pode ser interessante pela curiosidade de ver o desenrolar dessa trama, mas não espere algo que se destaque ou que mude o gênero. No geral, “Umjolo: Entre Dois Amores” fica preso em uma fórmula previsível, não traz nada novo e ainda irrita com sua abordagem pouco inspirada sobre lealdade e escolhas amorosas.
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