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Crítica: “Wandinha” (Wednesday) – segunda temporada, parte 1

Texto: Ygor Monroe
6 de agosto de 2025
em Netflix, Resenhas/Críticas, Séries, Streaming

“Wandinha” volta às telas com aquela confiança típica de quem já provou o próprio valor. Depois do estrondo da primeira temporada, com dancinha viral, produção embalada por Tim Burton e a consolidação de Jenna Ortega como a nova cara do gótico adolescente, a segunda temporada chega cortada ao meio, mas cheia de pretensão. Quatro episódios. Uma promessa de segunda parte. E um risco calculado da Netflix em manter o hype funcionando em prestações.

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Crítica: “Wandinha” (Wednesday) - segunda temporada, parte 1
Crítica: “Wandinha” (Wednesday) – segunda temporada, parte 1

Mas o que poderia soar como um intervalo mal planejado, se revela um exercício bem orquestrado de estrutura narrativa, que transforma essa metade de temporada em algo quase independente, com começo, meio e um belo fim em suspense. Sim, há um gancho no final. Mas o que vem antes disso sustenta bem o título que carrega.

Wandinha continua sendo uma série sobre a alienação como estética e resistência. E nessa segunda rodada, a ideia parece ainda mais radicalizada. O universo da Escola Nunca Mais se expande com novas figuras bizarras, tradições excêntricas e uma ambientação que flerta sem vergonha com o exagero. Ainda assim, o que segura tudo é a performance de Jenna Ortega. Seu timing cômico, sua frieza milimetricamente calculada e a completa ausência de entusiasmo continuam sendo o ponto de gravidade da narrativa.

Há episódios temáticos, subtramas quase cartunescas e referências metalinguísticas que tiram a série do lugar de drama teen tradicional. “Wandinha” assume-se como televisão raiz, com estrutura episódica, piadas visuais e uma liberdade de tom que flutua entre o grotesco e o caricato. Em meio ao caos, há tempo para homenagem em stop-motion, tramas paralelas envolvendo mortos-vivos e até um acampamento forçado com escoteiros surtados.

O elenco de apoio também cresce em tempo de tela, com destaque para Fred Armisen como Tio Chico, que acerta o tom como se estivesse interpretando o caos em pessoa. Já Steve Buscemi, embora querido, parece deslocado como novo diretor da escola, em parte pelo roteiro subaproveitado, em parte por uma caracterização visual difícil de defender. Os adultos tentam acompanhar, mas os adolescentes ainda dominam a cena.

A direção de Tim Burton continua influente, mesmo que ele não esteja à frente de todos os episódios. Esteticamente, a série mantém a identidade construída na temporada anterior, abusando de contrastes entre sombras e tons vibrantes, com a elegância lúgubre que o diretor tornou sua assinatura. Há momentos que remetem diretamente a “O Estranho Mundo de Jack” e “Coraline”, e isso dá certo charme a um universo que flerta com o nonsense sem pedir licença.

A maior fragilidade da temporada é estrutural: há tanto para dizer, que quase nada se fixa por muito tempo. Personagens vão e voltam, tramas se sobrepõem, e o risco de se perder em subplots irrelevantes é constante. A quantidade de histórias paralelas às vezes pesa mais do que deveria. Ainda assim, o ritmo ajuda. Os quatro episódios funcionam como uma miniaventura em si, com direito a vilão mascarado, reviravolta e resolução parcial.

É verdade que o sarcasmo permanente de Wandinha tem prazo de validade. Sua persona cínica e reativa funciona melhor em doses precisas. Quando tudo ao redor tenta imitá-la ou girar em torno dela, a série corre o risco de virar uma paródia de si mesma. Mas ainda não chegou lá.

A produção sabe usar o capital estético e emocional que acumulou. Brinca com o próprio legado, dobra a aposta no absurdo e entende que exagerar faz parte do charme. Ainda há espaço para crítica, claro, principalmente quando se observa a série tentando manter frescor sem abrir mão da fórmula. Mas até aqui, a balança pende mais para o lado positivo.

“Wandinha” ainda é uma anomalia encantadora dentro do catálogo da Netflix. Um experimento gótico, adolescente, exagerado e assumidamente televisivo. E mesmo dividida ao meio, entrega mais do que promete.

“Wandinha” – segunda temporada, parte 1
Direção: Tim Burton
Elenco: Jenna Ortega, Steve Buscemi, Emma Myers, Hunter Doohan, Joy Sunday, Moosa Mostafa, Georgie Farmer, Isaac Ordonez, Owen Painter, Billie Piper, Luyanda Unati Lewis-Nyawo, Victor Dorobantu, Noah Taylor, Evie Templeton, Luis Guzmán, Catherine Zeta-Jones, Joanna Lumley, Joonas Suotamo, Fred Armisen
Disponível em: Netflix

⭐⭐⭐⭐

Avaliação: 4 de 5.

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