A cantora Day Limns fez nesta quinta-feira (7), em São Paulo, uma noite de autógrafos de seu livro “Esta Não É Apenas Uma Carta de Amor”. Escrito em paralelo ao seu primeiro álbum de carreira, “Bem -Vindo ao clube”, o romance, lançado pela Faro Editorial, já está disponível nas principais livrarias e e-commercers do país.
O livro, que levou quase 12 meses para ficar pronto, traz contos e poesias que aprofundam na história do seu primeiro amor e fazem um paralelo direto as canções lançadas em seu álbum.
O Caderno Pop conversou com a artista no evento, que contou que o livro traz muitos detalhes que os fãs não conheciam. Confira:
Você deu voz para muita gente nas suas músicas e agora traz mais voz no seu livro. O que ele traz que os fãs não conheciam?
Acho que mais detalhes. Esse livro pra mim é como se fosse, complementando tudo que eu comecei a contar nesse tempo de carreira, que foi basicamente o que eu vivi nesses 20 anos de vida, que o que separa muito é minha vinda para São Paulo (ela é de Goiânia), e depois de eu vir pra São Paulo. Esse livro é até o momento em que eu vim pra São Paulo, achei que ia ser de um jeito e foi de outro completamente diferente. Então eu não sei se a história é nova pra eles, mas o jeito que eu contei nesse livro é novo. As palavras que usei, analogias que fiz, como eu descrevi as minhas sensações, os momentos que eu passei, é muito mais profundo que nas minhas músicas.
Daria pra dividir o livro em quanto ele é autobiográfico e ficção?
Boa pergunta, eu acho que o percentual de autobiografia, se a gente estiver falando de sensações, 99%. De como eu me senti nas coisas e como eu pintei aqui, a intensidade que eu pintei. Mas de acontecimento, eu meio que pintei os acontecimentos proporcionais às minhas sensações. Sabe tempestade em copo d’água? Então, ás vezes sei lá, cortei o dedo e eu conto como se tivesse perdido o dedo, sangrou muito, mas foi só um corte. Sabe essa parada? No livro eu contei como “ahh, dilacerou o meu peito”, mas a história é muito real porque ela é muito minha. Mas o jeito que eu contei eu aumentei, não sei explicar… romantizado.
O livro conta a trajetória até você chegar em São Paulo e eu lembro que você postou uma vez que estava chateada com a repercussão do clipe de “Finais Mentem”, que talvez se tivesse sido um homem que tivesse feito, o clipe teria tido muito mais visualizações… hoje como está a Day em relação a isso? Livro, álbum turnê… como está aquele sentimento daquela época do clipe?
Esse sentimento impulsionou a criação do meu disco. Quando eu postei esses stories estava no processo de quase terminar o disco, também já fazendo o livro, eu fiz o clipe que pra mim era o clipe da minha vida e não foi tudo o que eu imaginei que ia ser em questão de números e esse livro é sobre frustrações. Foi só mais um sentimento que impulsionou a criação desse livro, pra eu me libertar disso. Hoje a Day tá muito mais sem fazer muita comparação. Esse é meu momento, conquista minha, eu que fiz, é minha história, faz sentido que ela esteja acontecido assim porque assim tem que acontecer.