Se o pop fosse uma casa, Madonna teria desenhado a planta e decorado os cômodos com mil tons de provocação. Desde o final dos anos 70, a rainha do pop tem desafiado o status quo, pavimentando o caminho para gerações de artistas ousadas, criativas e que souberam usar a música para muito mais do que entreter. De letras com crítica social a looks impactantes, o pop feminino evoluiu como um verdadeiro espelho da cultura. Vamos embarcar nessa linha do tempo de sucessos, de Madonna a Billie Eilish, e reviver a revolução pop liderada por mulheres.
Anos 80: Madonna
Nos anos 80, Madonna não foi apenas uma cantora, mas uma força cultural. Ela lançou hits que até hoje não saem das playlists — “Like a Virgin” e “Material Girl” já te soam familiares? Além de dominar as paradas musicais, ela introduziu o conceito de reinvenção, algo que virou quase uma regra no pop moderno. Para cada álbum, uma nova fase, um novo estilo, uma nova Madonna. E, claro, ela também quebrou tabus e misturou arte com ativismo, desafiando o conservadorismo da época. Com Madonna, o pop nunca mais seria o mesmo.
Anos 90: Britney Spears
Os anos 90 trouxeram Britney Spears, que pegou o legado de Madonna e o adaptou para uma nova geração. Em 1999, o mundo inteiro estava cantando “…Baby One More Time” e reproduzindo os passos da coreografia. Britney inaugurou a era das superstars pop adolescentes, com performances épicas e uma estética “girl next door” que se misturava com a sensualidade de seus videoclipes. Britney abriu o caminho para o estrelato de jovens artistas no pop e dominou os anos 2000 com seu mix de inocência e ousadia.
Anos 2000: Beyoncé
Enquanto Britney dominava as paradas, Beyoncé surgia para redefinir o significado de empoderamento feminino na música. Vinda do sucesso com Destiny’s Child, Queen Bey se consolidou como um ícone solo com o álbum “Dangerously in Love” (2003). Beyoncé não só tem uma voz avassaladora e presença de palco incomparável, como usa sua plataforma para falar sobre questões raciais e de gênero, especialmente com o lançamento do impactante “Lemonade” em 2016. Ela trouxe um poder renovado ao pop, onde o talento vocal e o ativismo andam lado a lado.
Anos 2010: Lady Gaga
Lady Gaga chegou como um furacão no final da década de 2000 e, nos anos 2010, provou que ser excêntrica e única era a nova norma. Com hits como “Poker Face” e “Bad Romance”, Gaga levou a performance pop a um novo patamar, misturando moda, arte e música de forma nunca antes vista. Além disso, ela usou sua plataforma para defender os direitos LGBTQIA+, tornando-se um símbolo de inclusão e aceitação. Com o tempo, Gaga foi muito além da música, se destacando no cinema, como em “Nasce uma Estrela”, mas sempre mantendo o espírito do pop vivo.
Anos 2020: Billie Eilish
E então chegamos a Billie Eilish, que representa uma nova geração de artistas que redefinem o que significa ser uma estrela pop. Enquanto muitas popstars apostam em glamour, Billie apareceu com sua estética minimalista, cabelos verdes e músicas introspectivas. “Bad Guy” dominou as paradas, mas Billie trouxe ao mainstream algo que estava faltando: autenticidade crua. Suas músicas abordam temas como saúde mental, ansiedade e a pressão da fama, tudo isso sem os típicos clichês do pop. Ela é a cara do novo pop, mais sombrio, mais vulnerável, mas ainda assim irresistível.
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