A cantora Blacci, que divide o coração entre Brasil e Portugal, lançou recentemente a faixa “E o Depois”. A música, um Pop/R&B sensual e intenso que aborda o fim de um relacionamento, é a primeira colaboração de Blaccicom os renomados produtores Douglas Moda – indicado a dois Grammys Latinos – e André Jordão, conhecido por trabalhos com Jão.
Blacci participou recentemente do Festival da Canção, em Portugal, com uma faixa autoral, e em um papo com o Caderno Pop conta tudo sobre a carreira, confira!
Você nasceu aqui no Brasil, mas se mudou para Portugal criança… e “E o Depois” foi composta em São Paulo. Conta pro Caderno Pop um pouco da sua rotina, onde mora atualmente.
Sim, é verdade! A minha vida está dividida entre o Brasil e Portugal, parte da minha família mora no Brasil, e parte em Portugal. Passo grande parte do meu tempo aqui (Portugal), tenho a sorte de morar perto do mar por isso faço muito surf, passeios na natureza, me inspira muito! Quando estou no Brasil aproveito para fazer música e matar saudades da minha família.
Relacionamentos sempre rendem ótimas letras e “E o Depois” aborda o fim de um deles. Você se sente mais inspirada para compor dentro ou fora de um relacionamento?
Sempre senti que os meus maiores momentos de inspiração vêm do amor, ou da falta dele. Me sinto super inspirada quando estou num relacionamento ou estou apaixonada.
A música é a sua primeira parceria com o André Jordão e Douglas Moda. A gente quer saber se essa sessão de estúdio rendeu novos materiais! E claro, conta como você os conheceu e como nasceu essa amizade do pop!
É sim, o Cleber que veio para Portugal com o Vitão, penso que há dois anos, me apresentou o Douglas. Marcamos uma sessão para quando eu fosse ao Brasil, e assim aconteceu. Acabou que o André também veio, e acabou que começamos conversando sobre o que eu estava passando e a música foi fluindo naturalmente, eles são super gente boa e a amizade também foi natural.
Ano passado você foi semifinalista do Festival da Canção, em Portugal, que é uma porta pro Eurovision! Conta tudo pra gente! Você se apresentou com a música “Mar no Fim”, que fala de uma experiência pessoal. Como foi levar uma música tão íntima para uma apresentação tão especial?
Sem dúvida que foi uma experiência marcante na minha vida. Sabia que ia ser difícil ser uma artista brasileira representando Portugal, apesar de eu me considerar um pouco dos dois lugares, por conta do meu sotaque isso pode acabar por me prejudicar ainda porque ainda tem muitas pessoas infelizmente que têm uma mente fechada. Decidi ser fiel à minha essência e cantei a minha verdade, sem pensar nos resultados. A música que levei tem um significado muito pessoal e forte para mim, mas a equipe da RTP e a minha equipe me ajudaram a entregar a performance que a música merecia. Foi muito enriquecedor para a minha pessoa, e para a minha carreira artística.