Era inevitável. Mais cedo ou mais tarde, Hollywood mergulharia fundo no mundo da Fórmula 1 não com uma cinebiografia tradicional, mas com algo entre a adrenalina de “Top Gun: Maverick” e a sofisticação dramática de “Rush”. É isso que “F1” promete: um espetáculo cinematográfico que mistura ação, drama esportivo e a precisão de um grid de largada, com Brad Pitt no comando do cockpit.
Assista ao trailer de “Caso Jean Charles: Um Brasileiro Morto por Engano”

A corrida começa bem antes da luz verde. Em 3 de dezembro de 2021, uma verdadeira batalha de gigantes se armou nos bastidores. Estúdios como Paramount, Sony, Universal, Disney e até plataformas como Netflix e Amazon entraram em uma guerra de lances por um filme sem nome, mas com um elenco e equipe técnica que diziam tudo: Pitt como protagonista, Joseph Kosinski na direção, Jerry Bruckheimer na produção e Ehren Kruger no roteiro, o mesmo trio por trás de “Top Gun: Maverick”.
A sinopse já acelera o coração dos fãs: Sonny Hayes, um ex-piloto de F1 dos anos 1990, é convocado por um antigo amigo para sair da aposentadoria e ajudar a lapidar o talento de um prodígio, Joshua “Noah” Pearce. O palco dessa volta é a equipe fictícia Apex Grand Prix (APXGP), que ganha vida em circuitos reais como Silverstone, Monza, Suzuka e Zandvoort, todos usados para filmagens com Pitt ao volante de um carro de Fórmula 2 modificado em parceria com a Mercedes-AMG F1 e a Carlin Motorsport.
Mas “F1” não é só sobre motores e velocidade. É também sobre tecnologia, imersão e autenticidade. Pitt e Damson Idris testaram carros em Paul Ricard antes das filmagens. Um carro real competiu nas 24 Horas de Daytona de 2024, carregando câmeras de alta performance. A pós-produção ficou com a Framestore, responsável por efeitos visuais de gigantes do cinema. E o som? Está nas mãos de Hans Zimmer, que retorna ao universo das pistas após “Rush” e repete a parceria com Kosinski iniciada em “Top Gun: Maverick”.
O orçamento, cercado de mistério, virou manchete. O jornalista Matthew Belloni cravou US$ 300 milhões, mas Bruckheimer rebateu, apontando cortes via patrocínios e incentivos. Kosinski foi direto: “Nunca vi errarem tanto assim.”
Enquanto isso, a distribuição passou pelas mãos da Apple, que comprou os direitos por cerca de US$ 140 milhões, e agora está com a Warner Bros. para o lançamento nos cinemas e em IMAX. 25 de junho de 2025 no mercado internacional e 27 de junho nos EUA e Canadá, em sincronia com o GP da Áustria.
“F1” também marca presença fora da telona. Dois trailers já foram lançados, incluindo um comercial exibido no Super Bowl LIX. E o game F1 25 integrará a pintura oficial da equipe APXGP, além de desafios inspirados no filme.
A linha de chegada ainda está longe, mas os motores já estão rugindo. Com um elenco que inclui Kerry Condon, Javier Bardem, Tobias Menzies e Kim Bodnia, somado ao envolvimento direto da FIA e de Lewis Hamilton como consultor, “F1” se apresenta não como um filme sobre corrida, mas como uma corrida transformada em filme. E o que está por vir promete ser veloz, furioso e cinematograficamente inesquecível.
Fique por dentro das novidades das maiores marcas do mundo! Acesse nosso site Marca Pop e descubra as tendências em primeira mão.