A Geração Z, ou seja, os nascidos entre os anos de 1995 e 2004, tem se mostrado cada vez mais interessante e economicamente ativa para as indústrias no geral. Jovens entrantes no mercado de consumo têm movimentado os setores e despertado o interesse de marcas na personalização de serviços voltados a pessoas dessa faixa etária.
Segundo um estudo realizado pela empresa de informações e insights, TransUnion, a Geração Z tem liderado a expectativa de aumento do consumo em áreas como varejo, saúde e investimentos. Nos primeiros meses de 2023, 37% esperava gastar mais com compras tanto em lojas físicas como online, por exemplo.
Em paralelo, conforme pesquisa “Geração Z Pelas Lentes Latinas”, realizada em 2022 pelo Grupo Consumoteca, 50% dos jovens já deixaram de consumir ou boicotaram marcas por conta de algum escândalo envolvendo a instituição.
Para Carlos Girão, gerente de Vendas e Marketing da Lity, empresa de acessórios e eletrônicos compatíveis com dispositivos de última geração, os jovens são os que mais priorizam a qualidade do atendimento e a oferta de canais digitais. “Voláteis e mais exigentes que as gerações anteriores, as experiências são mais importantes que produtos ou serviços para esses consumidores. Empresas que querem atingir esse público devem customizar o atendimento e entender as reais necessidades de consumo para ofertar produtos ou serviços de maneira assertiva e personalizada”, diz Girão.
Dessa forma, é compreensível que, com o objetivo de conquistar a lealdade dos clientes da Geração Z, as marcas invistam em uma personalização mais profunda para retenção de clientes. Para o público jovem, por estar mais conectado em redes sociais, as marcas têm adotado abordagens personalizadas, utilizando discursos, imagens e textos customizados para atrair uma base de consumidores dentro desse grupo etário.