A quarta edição do “Jornal Coletivo”, que será distribuída gratuitamente em novembro, abordará o tema criatividade, levando em conta que segundo o Festival de Publicidade de Cannes, o Brasil é o terceiro país mais criativo do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e Reino Unido.
Em mais uma edição, o “Coletivo” tem o intuito de trazer visibilidade e inclusão de minorias como artistas negros, mulheres e LGBTQIA+, que fazem parte tanto do projeto curatorial como da própria equipe.
A artista visual e performer Heloisa Hariadne, novo nome da cena contemporânea paulista, assina as ilustrações das fotos do editorial de moda da capa dessa edição, que teve a direção criativa de Gabriela Splendore e as fotos de Gabriel Marques.
Na editoria “Quem Entende”, onde um especialista é convidado para debater o tema do jornal, a fundadora do Transcriativa e membra executiva da UNESCO-SOST, Nati Montibeller, discorre sobre a criatividade brasileira – ou o borogodó – e a importância do capital intelectual e sua influência no mercado de trabalho.
Alê Garcia, um dos creators negros mais inovadores do país segundo a Forbes e apresentador do site Omelete, é o entrevistado do “10/10” e responde 10 perguntas sobre cultura negra.
Na seção “Cidade Viva”, que aborda projetos de arte e urbanismo de São Paulo, a artista Raquel Brust mostra o projeto Giganto, instalações com fotografias hiper dimensionadas e personagens da cidade.
Na “Coletivo Apresenta”, a Head de Produto da Falconi, Marina Cavalieri, discute a importância da inovação no mercado de trabalho.
Em “Papo de Balcão”, os segredos da criatividade aparentemente ilimitada da chef Andressa Cabral são desvendados.
O projeto tem a direção criativa de Gabriela Splendore, fundadora da Stories Collective e da produtora cultural Cult Art, e patrocínio da Falconi.
“Em um país como o Brasil, onde se faz necessário solucionar problemas de forma alternativa a todo momento, a criatividade se torna questão de sobrevivência. Vale lembrar também que o nosso famoso jogo de cintura não deixa de ser consequência de um país colonizado, explorado e escravizado. Somos um povo forte, resiliente, que aprendeu a dar nó em pingo d’água em busca de uma vida mais leve e bem-humorada.”, afirma a diretora criativa Gabriela Splendore.