No dia 23 de abril de 2004, o Brasil recebeu o lançamento de um filme que se tornaria um marco no cinema: “Kill Bill: Vol. 1”. Hoje, celebrando seus 20 anos desde a estreia nas telonas brasileiras, este clássico de Quentin Tarantino continua surpreendendo os espectadores com sua mistura de ação, vingança e estilo característico do diretor. Com Uma Thurman brilhando como a implacável Noiva, o filme nos leva por uma jornada visualmente deslumbrante, repleta de sequências de luta coreografadas com maestria e uma trilha sonora memorável. Em meio à narrativa fragmentada e cheia de referências, Tarantino conta uma história de vingança que transcende os limites do gênero, deixando uma marca indiscutível na cultura pop.

Bom, para conversamos sobre o longa vamos dividir isso em capítulos, como o próprio Tarantino gosta de fazer nos filmes dele:
Capítulo 1: A noiva e sua fúria impecável
Uma Thurman arrasa interpretando a Noiva. Ela não é só mais uma mulher durona, ela é o mulherão da p*rra toda. As cenas de ação são de tirar o fôlego, e sabe o que é mais legal? Muitas dessas acrobacias foram feitas pela Thurman mesmo. E ela não só manda bem na boa pancadaria, ela consegue passar toda a dor e raiva da personagem só com os olhos. É impressionante!
Capítulo 2: A misteriosa presença de Bill
David Carradine interpreta o Bill com maestria. Você nunca vê o rosto dele, só a silhueta, mas a presença dele tá lá o tempo todo. Ele é tipo o chefão final da história, e dá pra sentir o medo que os outros personagens têm só de mencionar o nome dele. É tenso, mas é muito bem feito.
Capítulo 3: A narrativa visual
Aquela parte da história que é contada em animação pode ter sido estranha no começo, mas depois a gente percebe que é bem pontuada. Mostra a origem dos vilões de um jeito diferente, mas que funciona muito bem.
Capítulo 4: A trilha sonora
As músicas desse filme são um dos pontos mais icônicos do longa. Desde o assobio sinistro de “Twisted Nerve“ até os temas mais agitados, a trilha sonora dá uma atmosfera única pra história. E a cena da luta final, com aquela música pulsante, é de arrepiar.
Capítulo 5: Violência
A luta da Noiva contra a O-Ren Ishii e a galera da Yakuza é de tirar o chapéu. A escolha de colocar a protagonista usando o “Gi Clássico” do Bruce Lee é simplesmente perfeita. A coreografia é sensacional, e você fica grudado na tela o tempo todo. “Kill Bill: Vol. 1” é daqueles filmes que grudam na sua cabeça. Com uma protagonista incrível, um vilão misterioso e uma história cheia de ação, é impossível não se envolver. Tarantino mostra mais uma vez por que é um dos melhores diretores da industria, entregando um filme que é violento, emocionante e simplesmente incrível.

Separamos uma série de curiosidades sobre um dos filmes que revolucionou um gênero:
Inspirado nos filmes de artes marciais: Quentin Tarantino, o diretor, é conhecido por sua paixão pelo cinema asiático, especialmente os filmes de artes marciais. “Kill Bill” é uma homenagem a esse gênero, e muitas cenas e personagens são inspirados em clássicos do cinema oriental.
Dividido em duas partes: Originalmente, “Kill Bill” era um único filme com uma duração muito longa. Tarantino e os produtores decidiram dividir o filme em duas partes devido ao tempo de execução e ao ritmo da história.
A lista da noiva: A personagem principal, conhecida apenas como “A Noiva”, interpretada por Uma Thurman, tem uma lista de pessoas que ela pretende matar ao longo do filme. A lista contém os nomes de seus ex-colegas assassinos, e cada um recebe um apelido relacionado a uma cor.
A cena da luta na Casa das Folhas Azuis: Uma das cenas mais icônicas do filme é a batalha da Noiva contra os assassinos de O-Ren Ishii na Casa das Folhas Azuis. Essa cena foi filmada em preto e branco para evitar a classificação indicativa mais rigorosa nos Estados Unidos devido ao alto teor de violência.
Uma Thurman e a produção: Durante as filmagens de uma cena de perseguição, Uma Thurman sofreu um grave acidente de carro que resultou em ferimentos. Ela posteriormente acusou Tarantino e a produção do filme de negligência por obrigá-la a realizar a cena sem medidas de segurança adequadas.
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