Outubro finalmente chegou! E para os fãs do macabro, isso só pode significar uma coisa: Halloween! As decorações começam a aparecer, os doces são estocados e, é claro, a trilha sonora dessa temporada ganha aquele toque sombrio que tanto adoramos. Mas, para quem pensa que músicas assustadoras se limitam ao clássico “Thriller” do Michael Jackson, está na hora de expandir os horizontes. O pop também tem seu lado dark, e alguns discos foram feitos sob medida para colocar qualquer festa à fantasia no topo do ranking.
“Turn Off the Light” – Kim Petras
Se existe um álbum que é a personificação do Halloween no pop, esse é “Turn Off the Light“, de Kim Petras. Com uma produção impecável e batidas eletrônicas hipnotizantes, a cantora cria um universo onde criaturas das trevas dançam na pista de dança. Dividido em duas partes — uma lançada em 2018 e a sequência completa em 2019 —, o álbum explora uma sonoridade que mescla synth-pop e EDM com um toque gótico. Faixas como “Close Your Eyes” e “There Will Be Blood” são tão cativantes quanto assustadoras. Petras até trouxe de volta a rainha dos filmes B, Elvira, para a faixa-título, garantindo um brilho extra à produção. O resultado? Um disco que te faz querer acender todas as luzes… ou apagá-las de vez e deixar o clima ficar ainda mais tenso.
“The Fame Monster” – Lady Gaga
Oito faixas, oito pesadelos. “The Fame Monster“ é o lado sombrio da fama que Lady Gaga não teve medo de explorar. Com hits como “Bad Romance” e “Monster”, o álbum mostra a face oculta de quem já experimentou o auge e, no processo, encontrou suas próprias assombrações. Gaga traz metáforas sutis (outras nem tanto) para falar de obsessão, medo e os demônios que criamos ao longo da vida. A produção impecável, que passeia por gêneros como o electro-pop e o synth-pop, mantém a vibe dançante mesmo nas faixas mais dark, tornando esse um disco obrigatório para quem deseja algo que seja tanto assustador quanto icônico.
“Night Time, My Time” – Sky Ferreira
Misturando um pop obscuro e letras perturbadoras, Sky Ferreira fez de “Night Time, My Time“ um álbum perfeito para as noites mais sombrias do ano. O disco, que foi muito elogiado pela crítica, tem uma sonoridade que combina guitarras distorcidas e uma produção lo-fi, dando um ar fantasmagórico às músicas. Canções como “I Blame Myself” e “Omanko” são intensas e carregadas de melancolia, capturando perfeitamente aquela sensação de estar em um filme de terror indie dos anos 80. Com vocais etéreos e um estilo visual que parece ter saído de um pesadelo neon, Sky Ferreira se consolida como uma voz única no cenário alternativo — e no Halloween, claro.
“Trouble” – Natalia Kills
Natalia Kills traz em “Trouble“ uma dose de caos e rebeldia que se encaixam perfeitamente na vibe do Halloween. Embora o disco flerte mais com a tragédia pessoal do que com o horror explícito, a estética sonora de Kills é carregada de uma teatralidade dark e uma vibe que mistura drama e obscuridade. Faixas como “Problem” e “Saturday Night” têm uma produção densa e cheia de distorções, com uma energia de filme de terror psicológico. É aquele tipo de álbum que te faz sentir como se estivesse em um clube underground, cercado por vampiros e vilões excêntricos.
“I Disagree” – Poppy
Com uma fusão explosiva de metal, pop e industrial, “I Disagree“ é um álbum que não tem medo de explorar o lado mais perturbador da sonoridade alternativa. Poppy já tem uma reputação de ser imprevisível, e aqui ela leva tudo ao extremo, com faixas como “BLOODMONEY” e “Anything Like Me”, que soam como hinos apocalípticos para uma rave no submundo. A atmosfera densa e os vocais etéreos e agressivos de Poppy fazem com que o álbum seja perfeito para quem deseja algo diferente e desafiador, mas ainda assim, cheio de referências visuais e sonoras que remetem ao Halloween.
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