O cantor e compositor Lucas Pretti não esconde a empolgação ao falar de seu mais novo single, “Não Posso“, que já está disponível em todas as plataformas digitais. A música carrega uma forte carga emocional, inspirada por uma experiência pessoal que o levou a refletir sobre escolhas e limites. “Eu sabia que não podia fazer nada a respeito, então, a única coisa que pude fazer foi compor sobre isso”, confidenciou Lucas, revelando como a composição surgiu como uma válvula de escape para uma situação delicada.
A faixa é parte de um ciclo que o cantor construiu ao longo de 2024, marcado por vulnerabilidade e sinceridade. “Todos os lançamentos que fizemos este ano foram escritos entre maio e agosto”, explica Lucas, citando os singles Garota Invisível, O Viciado em Viver, Não Posso e Marlboro. Ele destaca que essas canções traduzem, de forma muito pessoal, o que tem vivido recentemente. “Elas são uma síntese muito boa do que tem acontecido na minha vida pessoal.”
Apesar de ser o último single desse ciclo, “Não Posso” quase seguiu uma ordem diferente. “Originalmente, eu queria que ele saísse antes de Marlboro, mas tivemos que reestruturar o cronograma. No final das contas, tudo se encaixou muito bem”, explica. A decisão de explorar temáticas mais introspectivas, segundo ele, foi motivada por um desafio do produtor Marcel, que o incentivou a sair da zona de conforto. “Marcel disse que, nas minhas músicas, eu sempre era o herói, mas nunca enfrentava situações difíceis por escolha própria. Isso me fez querer explorar outro lado.”
Essa disposição para se abrir tem sido um dos grandes motores de sua carreira. “Ao longo do tempo, entendi que quanto mais sincero e vulnerável eu fosse, maior a conexão com quem ouve”, reflete Lucas. Ele acredita que essa autenticidade é o que faz suas músicas se tornarem um espelho para quem as escuta. “Já recebi mensagens como: ‘Parece que você leu meu diário’. Acho muito bonito ser essa ponte de encontro entre meus sentimentos e os do público.”
Além da profundidade emocional, o cantor também é conhecido pelo cuidado com a parte visual de seus projetos. Para ele, o processo de criar videoclipes é quase instintivo. “Quando estou compondo, já imagino o clipe na minha cabeça, baseado no que a música me desperta”, compartilha. Lucas revelou, por exemplo, que “Não Posso” trouxe uma sensação específica: “Desde a primeira vez que ouvi a música pronta, imaginei aquela cena clássica de correr no aeroporto atrás de alguém. Foi esse sentimento que quis passar no clipe.”
Mesmo com o carinho especial por “Não Posso”, Lucas confessa que tem uma conexão única com “Marlboro”, single lançado anteriormente. “Eu terminei um relacionamento de dois anos e queria que a música sintetizasse perfeitamente essa história. Olho para minha discografia como um álbum de memórias, cada música me lembra uma fase da minha vida”, conta.
Com o ciclo de singles de 2024 encerrado, Lucas já está projetando o próximo ano com novidades. “Ano que vem vai ter muito lançamento. Estou no processo de gravar meu álbum e, pela primeira vez, quero me aprofundar mais em quem eu sou, além das histórias que vivi. Quero falar das minhas falhas e traços de personalidade, para criar uma conexão ainda mais forte com as pessoas.”
Além disso, Lucas planeja uma turnê para acompanhar o lançamento do novo álbum. “Vai ser uma experiência muito especial. Estou explorando temas e sons que nunca trabalhei antes, e mal posso esperar para compartilhar isso com o público”, finaliza.