Após chamar a atenção da crítica internacional, “Maré Alta” estreia nos cinemas brasileiros em 20 de março. O drama, protagonizado e coproduzido por Marco Pigossi, terá um mês movimentado nos circuitos LGBTQIA+ mundiais. No dia 22 de março, faz sua estreia europeia no Festival de Cinema LGBTQIA+ de Londres, organizado pelo British Film Institute. Em seguida, em 27 de março, concorre na categoria de melhor filme no GLAAD Awards, em Los Angeles, evento conhecido como o “Oscar queer”. Pigossi e o diretor e roteirista Marco Calvani estarão presentes na premiação. O longa é uma produção da Liddell Entertainment, com distribuição nacional da Retrato Filmes.
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“Maré Alta” acompanha Lourenço (Marco Pigossi), um brasileiro que se muda para os Estados Unidos para viver com o namorado. No entanto, quando a relação termina, ele se vê sozinho, sem rumo e com o visto prestes a expirar. Sua jornada muda ao conhecer Maurice (James Bland), um americano cativante que o ajuda a enfrentar seus medos e reconstruir sua vida. O elenco conta ainda com Marisa Tomei, vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por “Meu Primo Vinny”, Bill Irwin (“Interestelar”), Mya Taylor (“Tangerina”) e Sean Mahon.
Apesar de não ser uma narrativa autobiográfica, “Maré Alta” tem um caráter pessoal para Pigossi. Assim como Lourenço, ele também saiu do Brasil para morar nos Estados Unidos. Em 2018, já em Los Angeles, conheceu o cineasta italiano Marco Calvani, que na época desenvolvia o roteiro do filme. O encontro deu novos rumos à história, e os dois trabalharam juntos na versão final da narrativa. Em 2024, eles oficializaram o casamento.
O longa teve sua première mundial no South by Southwest (EUA) e a nacional no Festival do Rio. Também passou pelo MixBrasil, onde venceu o prêmio do público de melhor filme, e continuou sua trajetória por festivais internacionais. Agora, Pigossi e Calvani desembarcam no Brasil para os eventos de lançamento.
“Maré Alta” marca um momento especial na carreira do ator. “Esse filme é, para mim, um grito de liberdade e uma carta de amor ao meu país. Estreá-lo no Brasil é uma honra e um marco na minha carreira”, diz Pigossi. Já Calvani ressalta o impacto emocional da obra: “O filme é uma ode à fragilidade e beleza das conexões humanas. Em um momento onde a sociedade está tão fragmentada, espero que ressoe no coração de cada um e inspire”.
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