A comédia Minha Vida em Marte, de Mônica Martelli volta à cidade de São Paulo, desta vez na casa de shows Tokio Marine Hall, nos dias 15, 16 e 17 de junho de 2023. É o retorno da comédia a São Paulo, após o sucesso absoluto da temporada passada, na capital Paulista e uma passagem com ingressos esgotados no Rio de Janeiro.
Minha Vida em Marte traz a personagem Fernanda casada há oito anos e em crise no casamento. Vamos ver a protagonista tentando encontrar saídas para as intolerâncias diárias que a rotina traz, a falta de libido, o acúmulo de mágoas e as expectativas frustradas. “A personagem luta contra o medo da separação, o medo da solidão, o medo de ressignificar sua vida e, claro, o medo de se separar com 45 anos numa sociedade machista onde a mulher não tem permissão para envelhecer”, explica Mônica.
Tendo como inspiração suas próprias experiências, Mônica leva ao teatro um monólogo bem-humorado que aproxima através do riso e leva homens e mulheres à reflexão. E assim a atriz se confirma como uma das autoras brasileiras que melhor traduzem o comportamento feminino moderno. Será que é possível voltar a se apaixonar pelo marido? Ou a solução é se separar? A comédia toca ainda em temas como traição, machismo, trabalho duplo da mulher e educação dos filhos. Minha Vida em Marte é um texto libertador que foi escrito sob a premissa de que ser feliz é fundamental.
Desde que estreou, em 2017, Minha Vida em Marte passou por dezenas de cidades brasileiras, sempre com sessões esgotadas, sendo vista por mais de 300 mil espectadores e recebendo cinco indicações a prêmios. Além disso, a peça inspirou o filme homônimo que levou mais de cinco milhões de espectadores aos cinemas e que marca a sua última atuação com o amigo Paulo Gustavo (1978-2021). Assim como no teatro e na televisão, Mônica foi dirigida por sua irmã, Susana Garcia, celebrando mais uma vez o sucesso da parceria.
O enredo de Minha Vida em Marte
A comédia conta a história de Fernanda, casada há oito anos e enfrentando uma crise no seu casamento. A personagem luta contra as intolerâncias diárias que a rotina traz, como a falta de libido e o acúmulo de mágoas de um relacionamento. Difícil separar, mas será que a gente tem que suportar tudo em nome da família? Ou por medo de ficar sozinha?
Esse é o pano de fundo para Fernanda se questionar na terapia de grupo. São nas sessões de análise que ela narra e vivencia deliciosamente as alegrias e os muitos problemas do seu casamento. Ali ela expõe assuntos íntimos como a intolerância no casamento, a falta de tesão, as tentativas de “trabalhar a relação” e percebe que nas relações estagnadas adia-se o afeto e acumulam-se as mágoas. “É muito comum no casamento a gente deixar para amanhã a ternura, o sexo: a gente adia o afeto.” revela Mônica sobre Fernanda.