Provando que o jeitinho brasileiro é o melhor, independente, de qual canto do país seja, Nathan Carvalho lançou recentemente o EP “Novos Cantos”. O projeto tem como single “Medida Certa” e apresenta em camadas – nos singles – o que é e quem é o cantor baiano: a pulsação do reggae com o toque percussivo das congas, surdos, agogô e dentre outros instrumentos trazem essa essência e frescor brasileiro. Agora, o artista mira novos rumos e começa a produção de seu primeiro álbum de estúdio, que deve sair em breve.
Com composições autorais e produção de Renato Patriarca, “Novos Cantos” fala de uma única coisa: o amor. “Amar a vida, amar as pessoas que tão com a gente no caminho, amar o tempo, botar fé sempre”, afirma o artista.
“Medida Certa” é sobre o processo de se apaixonar, admirando cada detalhe e curtindo as emoções que são únicas na vida de quem ama. É se encantar pelo cheiro, pelo toque e por tudo que se pode enxergar além dos olhos – atraindo os sentidos e, consequentemente, com a imaginação fazendo planos para uma vida inteira a dois. Reggae que traz a vibe pé na areia, solar, alto-astral e leve. Um dos singles mais importantes até então pois vem pra carimbar essa nova fase”, completa.
Confira nosso papo com o artista:
O amor é o tema principal do EP e é exaltado em “Medida Certa” e nas outras canções. Qual outro tema você acha que também combina demais com o reggae? Você gosta ou gostaria de cantar sobre o quê, por exemplo?
Muito legal de fato de “Medida Certa” ser um som que exalta o amor, né? E, na verdade, todas as minhas canções eu tenho como mensagem principal o amor nas suas mais variadas formas porque eu acredito que o amor transforma. E esse lance da positividade, de seguir na paz, de de acreditar, de ter fé, também é uma parada que eu gosto muito de falar sobre porque algo que tá na minha vida, algo que eu levo comigo, com todo carinho do mundo, e amar as pessoas que estão ao nosso redor, amar a vida, amar toda a nova oportunidade, sabe. A cada dia que a gente tem para recomeçar, isso para mim é admirável, me enche os olhos, e são coisas que eu gosto muito de relatar nas minhas canções. O reggae eu acho que combina muito também com esse lance da natureza, sobre essa sintonia que a gente tem com a natureza, essa conexão, e enfim, dentre as mais variadas pautas que existem dentro do estilo… o lance da paz, do amor, de tudo que há de bom nos sentimentos bons. Do consciente, da gente valorizar e preservar tudo que vem para nos fazer bem.
Você começou seus lançamentos em 2019 e esse ano lançou seu primeiro EP. Esse material é um esquenta para seu primeiro álbum? Já tem bastante coisa preparada pra ele?
A gente agora vem com EP, com essa proposta que tem todo um conceito da brasilidade, e sim, com exclusividade tô dizendo aqui para vocês que a gente tá já preparando esse primeiro álbum, já tem algumas músicas que a gente tá analisando para para entender direito quais entrarão para o álbum. Eu tô muito feliz com esse processo, é algo que eu quero e queria já fazer há um tempo, mas acho que tudo tem o tempo certo e estava amadurecendo as ideias e estava também esperando um momento certo para que as coisas pudessem acontecer e logo o álbum tá vindo aí, muito em breve.
O reggae baiano tem uma grande representatividade e queria saber desde quando você começou a curtir o som. Quando foi seu primeiro contato com o reggae?
Então, para quem não sabe, eu sou baiano e vivo nessa imersão cultural musical desde pequenininho. Eu sempre ouvi vários estilos diferentes, mas o reggae mesmo que eu tive contato pela primeira vez foi com uma banda de São Paulo, que foi o Planta & Raiz. Inclusive eu tenho essa relação que logo passaram esses anos e 2021 eu lancei o som com Zeidão, que é o vocalista do Planta, que para mim foi muito especial porque simboliza tudo isso. Tive um contato com reggae pela primeira vez pelo Planta e ali eu comecei a conhecer mais outros artistas também. Conheci o Edson Gomes, que é uma lenda do reggae baiano e na verdade brazuca e mundial. Diversos outros artistas como Natiruts, Maneva, Gabriel Elias, enfim, várias outras bandas que eu poderia citar aqui que são com certeza referências para o meu sonho.
Quem são seus ídolos e referências no reggae baiano e de outros países?
Em relação aos meus ídolos, esse lance da brasilidade que a gente vem com o conceito do EP e até na essência do meu som, ele é refletido diretamente nessas pessoas que eu admiro. Eu sou muito fã de tudo que é nacional. É óbvio que eu acompanho artistas internacionais e admiro bastante, poderia citar o Bob Marley, Jason Mraz também que é muito legal. Mas os meus ídolos mesmo são da galera que faz o som aqui, Falamansa, Banda Eva, Ivete Sangalo, Saulo Fernandes, Gabriel Elias, Maneva… e que se você for pegar aí tem tudo que é refletido no meu som também.