Em uma sonoridade envolvente, a voz promissora da cantora Isadora — revelação do R&B no Brasil — dá vida ao propósito de homenagear e empoderar ainda as mulheres que lutam todos os dias por seus direitos e liberdade. Assim, nesta segunda, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a cantora divulga a música “Mulher 21”, que promete trazer à tona o poder dessa figura moderna para sociedade e valorizar seus processos internos e para com os outros. Em uma produção predominantemente feminina, a canção e o clipe estarão disponíveis em todas as plataformas digitais.
“É um trabalho extremamente importante para mim, não só profissional como pessoalmente. É uma união de tudo o eu acredito, pela mensagem e pelo som que construímos. Estou muito feliz com o resultado desse primeiro lançamento e ansiosa para tudo o que está por vir. Só tenho a agradecer! Espero que a música desperte a reflexão e o poder que propusemos”, conta a cantora.
“Durante muitos anos a mulher batalhou, continua batalhando pelo seu espaço, lugar de fala, respeito, igualdade e a realidade feminina teve mutas mudanças, mas mesmo assim a gente ainda vive numa sociedade em que a mulher tem muito o que conquistar. Existem condições desiguais entre homens e mulheres, como questões salariais. Não tem como falar de avanço se o Brasil é o quinto país que mais mata mulher no mundo”, ressalta Isadora sobre as conquistas femininas ao longo dos anos. A cantora ainda ressalta a importância que a Lei Maria da Penha tem no país, porém ainda muitas mulheres têm medo de falar sobre violência.
“Mulher 21” é a faixa de estreia do projeto autoral e homônimo da artista, que é um verdadeiro mergulho pelo universo feminino, abordando as mais diversas formas de relacionamento da mulher, numa pegada que transita entre o Pop, o R&B e o Neo Soul. A composição é assinada pela própria Isadora, ao lado de Tállia, com produção e mixagem por Silvera. Para o clipe, a equipe foi formada apenas por mulheres.
Com lançamento ainda para o primeiro semestres deste ano, o álbum será composto por dois “lados”: o A, com três músicas autorais e três versões de grandes sucessos em português, e o B, em inglês, também com duas autorais e três releituras. Toda força e potência da mulher representadas ao longo de 11 faixas cirurgicamente escolhidas para representar essa era de empoderamento.
“Hoje eu estou pondo mais em prática a minha composição em português. Quando eu comecei a escrever, foi em inglês. Escrevo mais ou menos uma ou duas músicas por semana, porque composiçao é treino e claro que muitas coisas vêm de inspirações. Isso vem com mais naturalidade em português, até mais que em inglês”, conta ao Caderno Pop sobre as facilidades ou dificuldades de compor em português e inglês.
“O álbum tem releituras que eu chamo de readaptações, resgastes de músicas que marcaram gerações. São músicas antigas que a gente deu uma roupagem nova, com novos arranjos. Eu tô muito empolgada pra mostrar pra vocês e espero que bata muito na memória afetiva das pessoas. Não temos nenhuma participação no disco, mas nada impede de isso acontecer num futuro próximo”, finaliza.