Estão prontos para “Bailar”? Novo nome no radar do pop nacional, Alê tem um começo em grande estilo com seu single de estreia. A faixa, um pop radiofônico e eletrizante com pouco mais de 2 minutos e 30 segundos de duração, representa uma fusão de toda a bagagem cultural que o artista carioca carrega desde o berço. Filho de mãe equatoriana e pai brasileiro, o cantor sempre consumiu muita MPB e música latina, e isso se faz presente mais do que nunca em sua primeira canção de trabalho, que traz sintetizadores marcantes e uma forte influência do reggaeton, gênero hoje dominado por nomes como Bad Bunny e Karol G.
Durante o processo de criação de “Bailar”, Alê explica que tudo começou com a inspiração de um novo relacionamento que ele estava vivendo, algo diferente de todas as experiências anteriores. “Eu tinha uma melodia que não saía da minha cabeça e levei para uns amigos, e juntos, fizemos ‘Bailar’ no ritmo de reggaeton. A partir daí, experimentei vários ritmos em bpms diferentes que traziam o reggaeton para o piseiro e o brega que eu sempre amei também. No fim, fizemos uma mistura gostosa“, conta o cantor.
Para compor “Bailar”, Alê se cercou de nomes importantes do pop nacional, como Jenni Mosello e Lucas Vaz. Ele descreve a experiência como libertadora. “Eu tinha uma mistura de referências que carregava desde pequeno e eles super entenderam e me ajudaram a materializar. Eu brinco que, no começo, parecia uma terapia porque eu vinha com as histórias da minha vida que eu queria contar e os ritmos que eu sempre vibrei, e eles me ajudaram a transformar tudo isso em poesia“, explica Alê. O resultado final foi uma canção que reflete suas influências e histórias pessoais.
O clipe de “Bailar”, dirigido por Arthur Moric, é uma manifestação visual do amor de Alê pelo surrealismo e pelo tropicalismo. Inspirado por suas experiências com arte e fantasia desde a infância, ele desejava que o clipe provocasse uma sensação de nostalgia e uma vontade irresistível de dançar. “Sempre amei a fantasia e o surrealismo, cresci amando os filmes da Disney e as histórias de magia. Estudei arte na escola e, na época, participei de um passeio para uma exposição do Salvador Dalí, no CCBB, onde me encantei com a escola do Surrealismo. Carrego essas referências comigo desde sempre – no jeito que eu me visto e vivo – e, na hora de elaborar o clipe, todas essas vivências vieram à tona“, compartilha Alê.
Além de “Bailar”, Alê já tem outras 11 músicas autorais prontas para serem lançadas. A partir de 26 de julho, ele planeja lançar uma compilação de remixes de “Bailar” nos ritmos de piseiro, reggaeton, funk e uma sessão acústica. O próximo single, “Te Deixar”, abordará uma relação tóxica e mostrará um lado diferente de sua música, mais voltado para o samba. “Estou animado porque mostra um lado bem diferente de ‘Bailar’, trazendo a produção musical mais para o samba que para o reggaeton“, revela Alê.
Com sua estreia no cenário musical, Alê tem grandes aspirações e objetivos. Seu maior desejo é conectar o público às suas músicas, fazendo com que as pessoas se sintam representadas e provocando uma catarse de sentimentos. “Minha meta para o futuro é fazer turnês pelo Brasil e encontrar pessoas que se identifiquem com meus sentimentos e fazer disso uma grande festa“, diz ele, entusiasmado.
Quando questionado sobre quais músicas não poderiam faltar em uma festa de “Bailar”, Alê não hesita: “Baila Comigo, de Rita Lee, por razões óbvias; Let it Happen, um rock da banda Tame Impala, que foi uma grande referência nos timbres e synths usados na produção musical de ‘Bailar’; e, para fechar bonito, La Vida Es un Carnaval, da cantora Celia Cruz, que foi uma grande referência para o ritmo explosivo do refrão.”