O novo filme de Anna Halberg, em colaboração com o cineasta Spenser Cohen, chega aos cinemas brasileiros na próxima quinta-feira (16), com um roteiro original concebido pela dupla.
“O Tarô da Morte” mergulha no mundo misterioso e perigoso das leituras de tarô, onde um grupo de amigos da faculdade comete o erro fatal de violar uma regra fundamental: nunca usar o baralho de tarô de outra pessoa. Ignorando esse aviso, eles, de forma irresponsável e inocente, libertam um mal indescritível preso nas cartas, desencadeando uma série de eventos aterrorizantes. À medida que cada um dos amigos enfrenta seu destino predito pelas cartas, eles se veem presos em uma corrida desesperada contra a morte. Enquanto tentam desvendar o mistério por trás das previsões sombrias, são assombrados por uma série de mortes relacionadas aos seus horóscopos, deixando-os cada vez mais próximos de uma terrível conclusão. O filme conta com Harriet Slater, Adain Bradley e Avantika Vandanapu no elenco principal.
Embora o longa seja uma adaptação do romance de Nicholas Adams, “Horrorscope“, o filme tem momentos eficazes, mas ocasionalmente se perde em sua própria narrativa. O elenco é quase uniformemente atraente, porém os personagens, como escritos, são tão superficiais quanto os atores que os interpretam. A maior parte do que aprendemos sobre eles é revelado durante as leituras de Tarot este é rebelde, aquele é teimoso, ela é criativa, etc.
A produção do filme é competente, especialmente em termos visuais para um filme de horror classificado, mas algumas cenas se tornam repetitivas ao longo do tempo. Muitas das mortes e seus contextos são frequentemente filmados com pouca luz pelo cinematógrafo Elie Smolkin, cuja experiência anterior foi principalmente na televisão, exceto pelo filme de comédia de horror “The Final Girls”, que também apresenta um estilo visual escuro.
O filme pode ter sido direcionado para o público adolescente, mas sua capacidade de prender a atenção do espectador parece ser limitada. Minha previsão é que o longa tenha dificuldade em encontrar um público amplo e possa acabar sendo esquecido rapidamente pela consciência popular.
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O Tarô da Morte – Anna Halberg e Spenser Cohen: ☆☆