Os números comprovam: “Paradise” é a nova sensação do Disney+. Com 81% de aprovação no Rotten Tomatoes, a série criada por Dan Fogel (de “This is Us”) conseguiu conquistar público e crítica com um thriller envolvente que mistura conspiração política, drama e reviravoltas de tirar o fôlego. Estrelada por Sterling K. Brown, James Marsden e Julianne Nicholson, a produção se destaca pela construção narrativa que alterna habilmente entre passado e presente, mantendo o espectador constantemente intrigado.
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A história se passa em uma comunidade exclusiva e luxuosa, onde vivem algumas das pessoas mais influentes do mundo, incluindo o presidente Cal Bradford (Marsden), que deseja apenas aproveitar sua aposentadoria política. No entanto, tudo muda quando seu corpo é encontrado pelo próprio segurança pessoal, Xavier Collins (Brown), que imediatamente se torna o principal suspeito. Conforme a investigação avança, o protagonista descobre que há uma trama muito maior em jogo e que não pode confiar em ninguém, nem mesmo naqueles que sempre estiveram ao seu lado.
Com um roteiro que evita clichês fáceis do gênero e desenvolve seus personagens de forma envolvente, “Paradise” surpreende ao equilibrar o mistério do assassinato com uma abordagem psicológica dos envolvidos. Cada episódio apresenta novas peças desse quebra-cabeça, obrigando o público a montar sua própria teoria antes da próxima reviravolta. A direção aposta em uma atmosfera tensa e um ritmo eletrizante, o que torna a série perfeita para maratonas.
A atuação é um dos pontos altos. Sterling K. Brown entrega uma performance convincente, explorando nuances emocionais que tornam Xavier um protagonista carismático e multifacetado. Julianne Nicholson também brilha em seu papel, enquanto Marsden cumpre bem sua função, mesmo com um tempo de tela reduzido. O único ponto fora da curva do elenco é Marshall, que aparenta estar deslocado e não acompanha o nível dos colegas.
Apesar de sua premissa poder parecer exagerada em alguns momentos, “Paradise” se sustenta pela qualidade de sua execução. O roteiro se apoia na tensão crescente e na profundidade dos personagens, evitando exageros e garantindo que o mistério permaneça envolvente até o final. Para quem gosta de thrillers políticos bem construídos e histórias que desafiam a percepção do espectador, essa é uma recomendação certeira. Com um bom equilíbrio entre drama e suspense, a série prova que o Disney+ pode entregar mais do que apenas conteúdo voltado ao público infantojuvenil. “Paradise” é um acerto e, com a recepção positiva, não seria surpresa se uma segunda temporada já estivesse nos planos.
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