
Quais as chances de uma viagem a Marte transcorrer normalmente? É isso que “Passageiro Acidental” (Stowaway), estreia desta quinta-feira (22) na Netflix, mostra: que nada ocorre como imaginamos ou planejamos. O filme, dirigido pelo brasileiro Joe Penna, tem Anna Kendrick (Zoe), Daniel Dae Kim (David), Toni Collette (Barnett) e Shamier Anderson (Michael) no elenco. Aliás, o elenco é formado apenas pelos quatro mesmo. Ninguém mais aparece no filme a não ser por uma voz nos fones de ouvido, quando Barnett se comunica com o mundo externo.
A narrativa é simples: Zoe, que é médica, David, biólogo e Barnett, comandante, são escolhidos para uma viagem de dois anos a Marte, com o objetivo de estudar o Planeta Vermelho. Horas após a decolagem, eles descobrem que há um quarto passageiro na nave, Michael, que acorda confuso e não sabe como foi parar lá. Ele é funcionário da empresa responsável pela viagem e pode ter parado dentro da nave um pouco antes de deixar a Terra.
Acontece que o local onde Michael estava é uma espécie de equipamento que filtra gás carbônico e transforma em oxigênio. Obviamente como nada é por acaso, esse equipamento é danificado e coloca em risco o oxigênio disponível para os quatro.
O objetivo de todos é descobrir uma forma de conseguirem sobreviver a viagem toda, caso contrário alguém terá que se sacrificar. É aí que entra o drama da história. Sem terem muito o que fazer, a única alternativa é encher cilindros com oxigênio. Como nada é fácil, o oxigênio está do lado oposto da estação espacial, o que exige paciência e gera um pouco de tensão no espectador.
“Passageiro Acidental” nos mostra como os pensamentos em equipe podem ser diferentes. A corda arrebenta para qual lado na história? Empatia define.