O filme “Planeta dos Macacos: O Reinado”, dirigido por Wes Ball situado em um contexto temporal décadas após o reinado de César, apresenta uma sociedade na qual os macacos assumiram a liderança, relegando os humanos a uma posição subordinada. Essa premissa intriga e dá origem a uma narrativa densa, repleta de subtramas e confrontos sociais. O longa chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (9) com ingressos já disponíveis para compra no link.
Os elementos técnicos da obra, como o cuidadosamente elaborado design do cenário e os efeitos visuais impressionantes, dão vida aos macacos de maneira excepcional. Gyula Pados é o diretor de fotografia, que ajuda a criar uma atmosfera visualmente envolvente, enfatizando principalmente a representação de ambientes pós-apocalípticos e a relação entre a natureza e a civilização abandonada. A trilha sonora se destaca como um elemento único, servindo principalmente para manter a atmosfera do filme. A excepcional captura de movimento liderada por Owen Teague como Noa, adiciona profundidade emocional aos personagens macacos, permitindo que o público se identifique mais com eles.
Por outro lado, o enredo do filme carece de originalidade em certos aspectos, recorrendo a convenções narrativas já exploradas em obras anteriores da franquia. Além disso, a ausência de Matt Reeves e Andy Serkis, figuras proeminentes na trilogia anterior, é perceptível em alguns momentos, afetando a coesão e o impacto emocional da narrativa. Apesar de trabalhar em uma abordagem ambiciosa e visualmente impressionante, alguns elementos, como o desenvolvimento dos personagens humanos e o ritmo instável da história, deixam a desejar. No entanto, o filme mantém-se fiel ao legado da franquia “Planeta dos Macacos” e oferece aos fãs do gênero uma experiência agradável.
Por fim, “Planeta dos Macacos: O Reinado” é uma adição digna à franquia, que, apesar de seus erros, consegue atrair o público com sua narrativa intrigante e seus visuais impressionantes.
Planeta dos Macacos: O Reinado – Wes Ball: ☆☆☆