No mundo da música e do entretenimento, o merchandising de shows deixou de ser apenas uma estratégia de venda de camisetas e pôsteres. Agora, as marcas estão aproveitando cada oportunidade para se conectar de maneira criativa com os artistas e seus fãs, e os produtos se transformam em verdadeiras declarações de estilo e identidade. E a melhor parte? Isso não está limitado a objetos que você leva pra casa , estamos falando de experiências completas que envolvem comida, moda, tecnologia e muito mais.
Um dos exemplos mais badalados vem da já icônica parceria entre Travis Scott e a Nike. O rapper não só desenhou tênis que evaporaram das prateleiras em segundos, mas criou toda uma comunidade ao redor desses lançamentos. Não era só um produto de luxo, era um símbolo do lifestyle urbano que ele representa. Quando o tênis chega às plataformas de revenda e alcança cifras que parecem piada, você sabe que algo grande aconteceu. Travis Scott, com seu toque de Midas, fez da Nike uma peça essencial do guarda-roupa dos descolados, misturando streetwear com status.

No Brasil, a Avon acertou em cheio ao se unir à queridinha do país, Juliette Freire. Campeã do BBB 21 e fenômeno das redes sociais, Juliette trouxe sua autenticidade e simplicidade para uma linha de maquiagem que fez barulho. E não estamos falando de um simples batom: os fãs queriam os produtos como queriam estar conectados à sua ídola. As maquiagens se esgotaram num piscar de olhos, e a parceria deixou claro que a força de um artista transcende as fronteiras da música e da TV. O fenômeno Juliette + Avon foi uma verdadeira aula de branding emocional.

Outro exemplo delicioso de como essas colaborações podem ser criativas vem do restaurante Paris 6, que fez dos artistas e influenciadores os grandes astros do seu cardápio. Cada sobremesa leva o nome de uma celebridade, e o sucesso disso foi tão grande que o Paris 6 virou parada obrigatória. A cada nova adição ao menu, os fãs correm para experimentar a “cheesecake de frutas vermelhas da Jade Picon” ou o “grand gateau do Whindersson Nunes”. E não se trata apenas de comer uma sobremesa – é sobre estar conectado com aquele ídolo de uma forma que parece mais pessoal e íntima.

E como esquecer a Beats by Dre, que continua elevando o nível no quesito parcerias musicais? Com artistas como Billie Eilish e Kendrick Lamar assinando linhas de fones de ouvido, a marca conseguiu criar algo muito maior do que simples dispositivos tecnológicos. Cada par de fones é como um passe de entrada para o universo desses artistas, um portal que faz você sentir a música como eles a sentem. É o tipo de conexão que vai além do produto: é uma experiência sensorial, um mergulho profundo na sonoridade.

E até o McDonald’s entrou na dança, literalmente! O “cardápio de celebridades” não só sacudiu o fast-food como fez dele um fenômeno cultural. Quem imaginaria que uma refeição do BTS viraria item de colecionador? Ou que os fãs de Travis Scott lotariam as lojas só para pedir “o lanche do Travis”? A gigante do fast-food transformou o que era uma ida comum ao drive-thru em um evento cultural que mistura música, comida e a energia dos fãs. Batata frita nunca foi tão pop!

A chave para o sucesso dessas colaborações está em unir o emocional com o tangível. Os fãs não compram apenas um produto, eles compram uma história, um pedaço de seus ídolos. E o merchandising de shows, ou de qualquer outro evento, tem se tornado uma das formas mais potentes de fazer com que essa conexão aconteça de forma ainda mais próxima. No final das contas, cada parceria bem-feita entre artistas e marcas prova que cultura pop e consumo moderno caminham lado a lado e que todo mundo sai ganhando, especialmente os fãs que levam para casa (ou para o paladar!) um pedacinho desse universo estrelado.
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