A juventude é constantemente exposta a mensagens superficiais que priorizam o consumo e o prazer imediato, com pouca profundidade ou possibilidade de conexão real. Nesse cenário, a cantora e compositora Saffira se destaca ao trazer em sua música reflexões sobre amor, liberdade, saúde mental e propósito.
Nascida em São Paulo, Saffira iniciou sua trajetória artística na dança e no teatro, descobrindo posteriormente sua paixão pela música e composição. Em 2019, mudou-se para Nova York para estudar teatro na American Academy of Dramatic Arts, experiência que fortaleceu seu processo criativo. Foi durante esse período que compôs e lançou seu primeiro single, “Tudo”, em 2021.
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Sua liberdade artística também se reflete nos gêneros que explora, transitando entre pop eletrônico, indie, pop rock e pop punk. Com lançamentos como “Pescador de Luas” (2021), “Bixo Inglês” (2022), “Raio & Trovão” (2022) e “Flecha Fatal” (2024), Saffira se prepara para apresentar seu primeiro álbum em 2025.
Além da música, a artista valoriza a estética em suas produções, combinando sua formação em teatro com videoclipes conceituais que misturam elementos psicodélicos e futuristas. Em parceria com o produtor Hell:P, também se aventurou no universo dos games, criando os game-lyrics – jogos interativos que ensinam as letras de suas canções e incluem desafios inspirados em ensinamentos espirituais do budismo.
A identidade artística de Saffira também se manifesta na criação da Super Saffira, um alter ego que representa sua essência criativa amplificada, simbolizando a força transformadora existente em cada um. Em 2023, expandiu sua atuação ao fundar a Arka dos Anjos, um espaço na zona norte de São Paulo voltado para oficinas, saraus e apresentações artísticas.
As composições de Saffira trazem reflexões profundas, indo contra a superficialidade predominante nas redes sociais. Para ela, a música sempre foi uma ferramenta de cura e transformação. “Vejo cada vez mais pessoas – principalmente jovens – mergulhadas na tristeza, presas em comparações irreais que as redes sociais criam. Também já me senti assim e, hoje, estamos saturados de conteúdos vazios e estímulos que nos afastam de quem realmente somos”, afirma.
Sua necessidade de falar sobre amor, liberdade e saúde mental surge da própria experiência. “Amo entender a vida e viver experiências que me fazem enxergar mais sobre mim mesma. Quero que minha música traga profundidade, para que outras pessoas se conectem e se sintam menos sozinhas. O mundo precisa de mais verdades, de reflexões reais e não apenas de conteúdos pré-fabricados”.
Com influências que vão do pop eletrônico ao pop punk, Saffira vê na diversidade de estilos um reflexo de sua própria personalidade. “Sou uma artista cheia de contrastes. Amo a energia vibrante do pop eletrônico, a sinceridade do indie e a intensidade do pop punk. Cada um desses gêneros representa um lado meu”.
O pop eletrônico permite que ela crie atmosferas e explore um lado mais conceitual e futurista. O indie traz introspecção e sensibilidade, enquanto o pop punk expressa sua rebeldia e a vontade de quebrar padrões. “Não gosto de me limitar a um único estilo. A vida tem fases, e nós somos muito mais do que apenas uma coisa. Quero que minha música reflita essas mudanças e crie experiências”.
Saffira expande sua expressão artística para além do som, explorando teatro, videoclipes conceituais e os game-lyrics. “Sempre enxerguei a arte como um universo onde todas as linguagens se conectam e ampliam a experiência do público”.
O teatro, segundo ela, a ensinou a contar histórias com profundidade. Os videoclipes são uma extensão visual de suas músicas, traduzindo sentimentos em imagens. Já os game-lyrics surgiram de sua vontade de tornar a música interativa. “A arte não deve ser só observada, ela deve ser vivida”.
O que mais a inspira a experimentar tantas formas de expressão é sua curiosidade infinita. “Amo viver intensamente, descobrir coisas novas, ouvir histórias, fotografar, ler, jogar. Tudo me inspira. Gosto de entender o sentido das coisas e isso transborda para a minha arte”, diz. Para ela, a arte deve ser leve, divertida e transformadora. “Ela está em todo lugar. Quando percebemos isso, mudamos sem nem notar.”
Com lançamentos programados para 2025, Saffira promete uma nova fase intensa e inovadora. “Será um ano cheio de novidades. Vou lançar singles até a chegada do meu primeiro álbum. Esse projeto vai muito além da música, é uma jornada. Ele fala sobre saúde mental, autoconhecimento e a busca por significado em um mundo cada vez mais acelerado”.
Além disso, a artista revela que a história do álbum se expandirá para outras mídias. “Vou criar um universo onde as pessoas poderão mergulhar de diferentes formas, algo que não se vê com frequência na música“.
Saffira segue trilhando um caminho artístico autêntico e inovador, provando que a música pode ser muito mais do que entretenimento: pode ser uma experiência transformadora.
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