Muito além dos palcos e microfones, Tasha Okereke e Tracie Okereke vêm construindo uma trajetória que reflete a potência da periferia em forma de arte, moda, música e resistência. Desde os tempos do blog “Expensive $hit”, criado em uma lan house aos 17 anos, as irmãs gêmeas do Jardim Peri transformaram suas vivências em discurso, estilo e atitude. Com uma carreira multifacetada que inclui desfiles inspirados nos orixás, campanhas com gigantes como Nike e colaborações musicais com Ludmilla, Gloria Groove e Djonga a dupla vem ganhando espaço com um discurso que não é apenas necessário, mas urgente.
The Town terá palco Quebrada e divulga novas atrações

Agora, Tasha e Tracie retornam ao The Town, não mais como promessa, mas como vozes centrais de um movimento. Em 2023, abriram os trabalhos do festival. Em 2025, sobem ao recém-criado Palco Quebrada com a força de quem sabe que está onde deveria estar. Dividindo a programação com nomes como Belo, Criolo, MC Hariel e Black Pantera, e Duquesa elas representam um Brasil que canta sua origem, sua luta e sua beleza com orgulho.
A edição de 2025 do The Town estreia o palco Quebrada, novo espaço dedicado exclusivamente à arte periférica. A curadoria, ligada à potência cultural das favelas, traz nomes como Criolo, Péricles com Dexter, Black Pantera, Duquesa, MC Hariel, Kayblack e irmãs Tasha e Tracie. Para o festival, a volta ao evento onde estrearam nos palcos de grande porte em 2023 tem gosto de casa.
“É muito bom”, conta uma das irmãs sobre o retorno. “Só de ver a line, a gente já se sente honrada de estar no mesmo palco que pessoas tão icônicas, tão lendas.” A outra completa: “A gente já se sente à vontade só de estar de novo. Acho que foi a nossa primeira apresentação solo em um grande festival pro The Town. E agora a gente vai voltar mais segura, com mais tempo, mais planejamento. Vai ser incrível.”
A trajetória da dupla é marcada por conexão direta com o público feminino das periferias. Para Tasha e Tracie, essa troca é essencial e simbólica. “Eu tenho irmãs mais novas também, que são essas meninas, e a gente diz que faz o tipo de música que gostaria de ter escutado”, dizem. “A gente quer ser o tipo de pessoas que gostaria de ter tido, então pra gente é incrível ser isso, né? Ver elas se achando bonitas, se sentindo dessa confiança que a gente tentou passar pra elas.”

Tasha e Tracie vão além do som. São criadoras de imaginários e realidades onde a quebrada é o centro. E, no The Town 2025, isso será celebrado com a força de quem carrega nas batidas, rimas e looks uma história de sobrevivência, arte e futuro.
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