Imagine um show onde o celular quase nem sai do bolso. Sim, esse foi o poder de Joss Stone no Espaço Unimed, na última terça-feira (24). A inglesa entrou descalça no palco – do jeitinho que todo mundo esperava – e em questão de segundos, a plateia já estava hipnotizada. Não é exagero. Quem estava lá sabe: Joss tem esse dom de parar o tempo. É como se ela tivesse o controle remoto da realidade, e a gente, sem perceber, vai entrando numa viagem musical daquelas.
A turnê “Ellipsis” veio com uma proposta clara: dar aos fãs um passeio pelo repertório que marcou sua carreira, mas com uma pitada de novidade aqui e ali, e claro, as surpresas que só uma diva como ela pode proporcionar. E quando falamos “diva”, não pense naquelas que precisam de mil aparatos, cenários mirabolantes ou pirotecnia. O show era minimalista, sem telão, apenas um pano de fundo discreto. Mas quem precisa de pirotecnia quando você tem uma voz que, sozinha, ilumina o lugar inteiro?
Joss canta como quem respira. Simples assim. Não há esforço visível, mas o impacto é imediato. A cada música, parecia que ela mudava o clima do espaço. Um momento era pura suavidade, e no outro, ela soltava aquela potência vocal que te faz questionar se é mesmo humana. A plateia? Estática, em transe. Poucos se atreviam a tirar os olhos do palco, porque, convenhamos, quem queria perder um segundo dessa jornada sensorial?
E não pense que foi só um desfile de sucessos. Joss Stone resolveu abrir o baú e trouxe algumas músicas que há tempos não apareciam ao vivo. Para os fãs de longa data, foi um verdadeiro presente. Para os que estavam conhecendo agora, uma aula sobre o que significa dominar uma carreira cheia de altos e baixos emocionais – tudo traduzido em música. E aí, entre hits consagrados e covers escolhidos a dedo, ela mostrou que sabe, como ninguém, flertar com os diversos estilos que abraçou ao longo dos anos.
Ah, e teve aquele momento mágico que todo fã sonha. Joss desceu do palco, foi até a galera, cantou pertinho, e se entregou de um jeito tão genuíno que dava pra ver a conexão real ali. Não era encenação. A bandeira do Brasil no microfone, o sorriso fácil, os olhares diretos para o público… ela estava realmente feliz de estar ali. E a gente sentiu isso.
No final, Joss Stone não só entregou um show – ela entregou uma experiência, uma viagem em que todo mundo, por algumas horas, esqueceu do mundo real. No show de Joss Stone realizado no Espaço Unimed, em São Paulo, no dia 24 de setembro de 2024, a cantora apresentou a seguinte setlist:
Star / You Had Me
Super Duper Love (Are You Diggin’ on Me?)” (Billy “Sugar Billy” Garner cover)
Girl They Won’t Believe It
Stoned Out of My Mind (The Chi‐Lites cover)
Teardrops (Womack e Womack cover)
Loving You
Spoiled
Forget Me Nots / Everybody Dance / Fight the Power / Dance it Off / Got to Be Real (medley)
Mr. Wankerman
Tell Me ‘Bout It
Right to Be Wrong
Karma
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