O caso Richtofen é uma das estreias da semana no streaming com os filmes “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou meus Pais”, longas que deveriam ter chegado aos cinemas em abril do 2020, mas o lançamento foi adiado pela pandemia e agora entram nesta sexta-feira (24) no catálogo do Amazon Prime.
Os dois filmes narram por perspectivas diferentes o crime brutal do casal Richtofen e arquitetado pela filha deles, Suzane (interpretada por Carla Diaz) e o namorado, Daniel Cravinhos (Leonardo Bittencourt), junto com o irmão dele, Cristian (Allan Souza Lima). Ambos os filmes não trazem nada absolutamente novo pra quem tá por dentro do caso, romantizando e dramatizando o crime – Suzane coloca a culpa em Daniel e vice-versa.
Vale lembrar que nenhum dos atores teve qualquer tipo de contato com os envolvidos e tudo é baseado nos autos do processo. Suzane e Daniel relatam que o crime foi motivado por pressão psicológica por parte dos pais da menina e que supostamente até houve casos de abuso sexual e traição.
Me resumo a dizer que, depois de ver os dois filmes em casa, acredito que tenha sido muito melhor do que desperdiçar três horas nos cinemas (na época do lançamento, quem comprasse o ingresso de um, já garantia o do outro). Uma história já conhecida, mas que se resume a um amor adolescente típico de filmes da Sessão da Tarde com uma pitada de ódio e, claro, criminalidade.