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Crítica: “Missão: Impossível – O Acerto Final” (Mission: Impossible – The Final Reckoning)

Texto: Ygor Monroe
13 de maio de 2025
em Cannes, Cinema/Filmes, Resenhas/Críticas
0

“Missão: Impossível – O Acerto Final” é o oitavo filme da franquia estrelada por Tom Cruise e segue a missão de Ethan Hunt e da equipe do FMI para conter os efeitos catastróficos provocados por uma Inteligência Artificial descontrolada, com acesso ao sistema global de informações. É uma tentativa de final de saga, e também a segunda metade de uma história dividida, o que exige que o filme funcione como encerramento e ao mesmo tempo se sustente de forma independente. Uma tarefa complexa, ainda mais quando o roteiro busca amarrar pontas soltas acumuladas ao longo de quase três décadas de franquia.

Crítica: “Missão: Impossível: Acerto de Contas Parte 1” (Mission: Impossible – Dead Reckoning Part One)

Crítica: "Missão: Impossível - O Acerto Final" (Mission: Impossible – The Final Reckoning)
Crítica: “Missão: Impossível – O Acerto Final” (Mission: Impossible – The Final Reckoning)

Os primeiros minutos são dispersos e excessivamente dependentes de nostalgia. Há esforço para captar o espectador desde o início, mas o filme demora a se concentrar, mesmo alternando boas sequências de ação com momentos expositivos. Há também promessas de retomada de tramas do primeiro longa que simplesmente não se concretizam, o que causa certa frustração. Algumas escolhas narrativas soam aleatórias e deixam a sensação de que há muita ornamentação, mas pouca substância.

Com quase três horas de duração, o filme tenta oferecer uma conclusão épica. No entanto, a estrutura inchada dificulta a coerência. A tentativa de conectar os longas anteriores através de flashbacks e trechos de arquivo resulta em um efeito contrário: ao invés de reforçar a continuidade, revela o esgotamento de ideias. A era comandada por Christopher McQuarrie transformou a franquia em algo mais serializado, o que agora cobra seu preço com um excesso de sobreposição narrativa.

O uso da Inteligência Artificial como vilã principal abre espaço para conveniências dramáticas e soluções exageradas. A IA tem conhecimento profético do comportamento humano, tornando alguns desdobramentos inverossímeis. O roteiro abraça essas probabilidades improváveis como estilo, mas nem sempre com sucesso. Ainda assim, McQuarrie constrói sequências tensas e recompensadoras, com destaque para as ações orquestradas por Ethan Hunt e sua equipe. Há energia, mas também exaustão narrativa.

As atuações são funcionais, embora ninguém entregue algo marcante. Há momentos em que Ethan reage como se sua equipe tivesse sido construída ao longo de décadas, quando na verdade só Benji e Luther estão com ele desde mais de um filme. O vilão Gabriel, interpretado por Esai Morales, é um dos pontos mais frágeis do longa. Sua caracterização é exagerada e carrega o estereótipo do vilão teatral de forma pouco inspirada.

Ainda assim, o longa se redime no segundo e terceiro atos, com cenas de ação espetaculares e coreografias impressionantes. Sequências como a do submarino ou da asa do avião são tecnicamente brilhantes. O trabalho de dublês e a cinematografia são pontos altos. Tom Cruise permanece carismático e envolvente como Ethan Hunt, tanto nas cenas de ação quanto nos momentos mais silenciosos. Hayley Atwell e Simon Pegg formam uma base sólida para a equipe, enquanto Pom Klementieff tem uma presença mais interessante aqui do que no filme anterior. Ving Rhames entrega uma das cenas mais emotivas com Cruise, reforçando o vínculo entre os personagens.

Por outro lado, o resto do elenco é subutilizado. Tramell Tillman, Hannah Waddingham e Angela Bassett aparecem em participações breves, mais como peças decorativas do que partes essenciais da trama.

O grande problema de “Missão: Impossível – O Acerto Final” é o desequilíbrio entre espetáculo e coerência. Tom Cruise busca entregar um blockbuster de ação com acrobacias grandiosas, mas o roteiro se perde em referências excessivas, subtramas soltas e uma tentativa frustrada de parecer mais complexo do que realmente é. Quando o filme finalmente encontra um ritmo no último ato, já é tarde demais para reverter a sensação de que muito entusiasmo foi desperdiçado em uma estrutura caótica.

Se este for realmente o último filme da franquia, serve como uma conclusão suficiente, embora sem impacto duradouro. É visualmente impressionante e tecnicamente competente, mas carece da clareza, da simplicidade e do senso de urgência que tornaram “Missão: Impossível” uma das franquias mais respeitadas do cinema de ação. Um desfecho funcional, mas o mais fraco da série em muito tempo.

⭐⭐⭐

Avaliação: 3 de 5.

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