Sem resultados
Ver todos os resultados
Caderno Pop
  • Página Inicial
    • Sobre o Caderno Pop
    • Fale com a gente
  • Música
    • Música
    • Clipes e Audiovisuais
    • Festivais
    • Shows
  • Cinema/Filmes
  • Séries
  • Entrevistas
  • Streaming
  • Marcas
  • Guias e Agenda
  • Página Inicial
    • Sobre o Caderno Pop
    • Fale com a gente
  • Música
    • Música
    • Clipes e Audiovisuais
    • Festivais
    • Shows
  • Cinema/Filmes
  • Séries
  • Entrevistas
  • Streaming
  • Marcas
  • Guias e Agenda
Sem resultados
Ver todos os resultados
Caderno Pop
Sem resultados
Ver todos os resultados

Crítica: “Quebrando Regras” (Rule Breakers)

Texto: Ygor Monroe
27 de junho de 2025
em Cinema/Filmes, Resenhas/Críticas

“Quebrando Regras” é um daqueles filmes que desafiam a fórmula justamente por seguir a fórmula. O que parece, à primeira vista, mais uma cinebiografia edificante sobre uma professora que acredita no poder transformador da educação, rapidamente revela-se um projeto com ambições maiores. O filme sabe onde quer chegar: emocionar, inspirar e levantar questões importantes sem precisar erguer a voz. E em boa parte do tempo, consegue.

Do mesmo diretor de “Noites Brutais”, “A Hora Do Mal” estreia em agosto no Brasil

Crítica: "Quebrando Regras" (Rule Breakers)
Crítica: “Quebrando Regras” (Rule Breakers)

A obra parte da trajetória real de Roya Mahboob e sua iniciativa para inserir meninas afegãs no universo da robótica. A força do filme está exatamente aí: na decisão de centralizar o olhar nessas meninas e em suas trajetórias individuais, sem transformar isso num desfile de tragédias ou num panfleto político genérico. O que move a narrativa é o sonho coletivo por conhecimento, mesmo em um ambiente que insiste em transformar esse sonho em ameaça.

O roteiro é eficiente no que se propõe, ainda que escorregue na edição. Há saltos temporais bruscos e lacunas que comprometem o ritmo, como se houvesse um receio de mergulhar mais fundo nas tensões geopolíticas e culturais do contexto. Essa suavização deliberada pode incomodar quem espera um retrato mais crítico ou mais engajado, mas a escolha aqui é outra: valorizar o afeto como motor narrativo.

A produção toma uma decisão arriscada ao apresentar tudo em inglês, mesmo ambientada quase integralmente no Afeganistão. É um detalhe que incomoda, porque interfere na autenticidade da proposta. Ao optar por uma língua que não é nativa dos personagens, o filme enfraquece parte do vínculo emocional que poderia ser mais intenso se respeitasse o idioma como elemento de identidade. Ainda assim, essa escolha parece mais uma limitação de distribuição do que uma falha de sensibilidade criativa.

Visualmente, o filme é funcional. Há poucos momentos de brilho estético, e a direção aposta numa fotografia quase neutra, que evita dramatizações e mantém o foco nas personagens. Essa sobriedade visual ajuda a não transformar a luta dessas jovens em espetáculo, o que é um mérito em um projeto que facilmente poderia ter escorregado na estética do sofrimento.

O grande acerto de “Quebrando Regras” está na construção do vínculo entre as meninas e no modo como o filme respeita suas jornadas individuais dentro de um coletivo. A emoção não vem da superação espetacular, mas da persistência silenciosa. Não há heroínas perfeitas nem vilões explícitos. O que existe é um sistema que sabota, uma sociedade que impõe limites e um grupo de garotas que, mesmo sem ter todas as ferramentas, insiste em construir caminhos.

Claro que o filme não está isento de falhas. A ausência de um posicionamento mais incisivo sobre o contexto político recente pode soar como omissão. Mas talvez essa escolha venha de outro lugar: de priorizar o impacto íntimo da educação sobre a denúncia macro. E, dentro desse recorte, o filme acerta em cheio. Ele não quer ser manifesto, quer ser impulso. E é exatamente isso que oferece.

“Quebrando Regras” é um filme que entende a força de uma história bem contada, mesmo que imperfeita. Ele funciona mais pela integridade do que pela ousadia, mais pela sensibilidade do que pela técnica. E mesmo quando hesita, permanece fiel à sua missão: mostrar que ensinar meninas não é apenas revolucionário, é necessário.

⭐⭐⭐⭐

Avaliação: 3.5 de 5.

Fique por dentro das novidades das maiores marcas do mundo! Acesse nosso site Marca Pop e descubra as tendências em primeira mão.

Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook
  • Clique para compartilhar no X(abre em nova janela) 18+

Curtir isso:

Curtir Carregando...

Relacionado

Temas: CinemaCríticaResenhaReview

Conteúdo Relacionado

Cinema/Filmes

Os melhores filmes nacionais de 2025

Texto: Ygor Monroe
13 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Blue Moon”

Texto: Ygor Monroe
12 de dezembro de 2025
Paramount+

Crítica: “Pequenos Desastres” (Little Disasters)

Texto: Ygor Monroe
12 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Jay Kelly”

Texto: Ygor Monroe
12 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Zona de Risco” (Land of Bad)

Texto: Ygor Monroe
12 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Alvo da Máfia” (Bang)

Texto: Ygor Monroe
12 de dezembro de 2025
Amazon Prime Video

Crítica: “Outro Amor Fora do Tempo” (Sidelined 2: Intercepted)

Texto: Ygor Monroe
12 de dezembro de 2025

© 2022 Caderno Pop - Layout by @gabenaste.

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Página Inicial
    • Sobre o Caderno Pop
    • Fale com a gente
  • Música
    • Música
    • Clipes e Audiovisuais
    • Festivais
    • Shows
  • Cinema/Filmes
  • Séries
  • Entrevistas
  • Streaming
  • Marcas
  • Guias e Agenda

© 2022 Caderno Pop - Layout by @gabenaste.

%d