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Crítica: Shakira, “Pies Descalzos”

Texto: Ygor Monroe
20 de janeiro de 2025
em Música, Resenhas/Críticas

Para Shakira, “Pies Descalzos” representa o marco inicial de uma carreira internacional sólida e uma declaração de identidade artística. Este terceiro álbum, lançado em outubro de 1995, veio como uma explosão inesperada de autenticidade em uma era onde o pop latino estava começando a tomar forma no mercado mundial. “Pies Descalzos” é uma obra que reflete as inquietações de uma jovem artista que, aos 19 anos, já revelava um olhar crítico sobre o mundo e o domínio das próprias narrativas, algo raro para mulheres na indústria da música.

Shakira se apresenta no Brasil em fevereiro de 2025. A turnê no Brasil é apresentada pelo Santander Brasil, com patrocínio de Shell, Coca-Cola, Heineken e Decolar, além do apoio da Esfera. Mais informações estão disponíveis no link.

Crítica: Shakira, "Pies Descalzos"
Crítica: Shakira, “Pies Descalzos”

Esse disco surge da necessidade visceral de Shakira de expressar seu inconformismo e explora temas ousados, de comportamento social à complexidade emocional. Musicalmente, ela mescla o pop latino ao rock alternativo, enquanto o reggae faz uma aparição sutil em faixas como “Un Poco de Amor”, mostrando sua habilidade para inovar sem medo. Em “Pies Descalzos, Sueños Blancos” e “Se Quiere, Se Mata”, Shakira mergulha no rock melódico, trazendo um tom ácido e letras de crítica social. “Antología”, por sua vez, oferece uma faceta mais íntima, com uma abordagem acústica que destaca seu domínio do violão.

O álbum é uma resposta à superficialidade e à comercialização que dominavam o cenário musical da época. Em “Pies Descalzos”, Shakira foge do eterno clichê das baladas românticas sofridas, propondo uma imagem feminina assertiva e vanguardista. Ela se mostra consciente do que quer dizer e de como quer se posicionar, oferecendo ao público latino-americano uma alternativa ao estereótipo da mulher submissa nas letras de suas canções.

Shakira já havia mostrado seu potencial em seus trabalhos anteriores, “Magia” e “Peligro”, mas é em “Pies Descalzos” que ela realmente se encontra. A faixa-título, “Pies Descalzos, Sueños Blancos”, critica a sociedade acomodada e cheia de normas rígidas, enquanto “Se Quiere, Se Mata” faz uma reflexão profunda sobre as decisões impostas pela sociedade, parecendo falar sobre o peso das expectativas externas e o impacto que isso pode ter em escolhas fundamentais, algo que vai além do tema do aborto.

Crítica: Shakira, "Pies Descalzos"
Crítica: Shakira, “Pies Descalzos”

Com forte influência de Alanis Morissette, especialmente no estilo vocal, Shakira cria um álbum que é tanto uma mensagem pessoal quanto uma provocação. Em “Estoy Aquí”, seu primeiro grande hit, ela mostra o equilíbrio entre o pop e uma sensibilidade crua que viria a definir sua carreira. “Pies Descalzos” é o início de uma trajetória poderosa e criativa, onde Shakira toma para si o papel de protagonista em sua própria história, estabelecendo uma nova referência para as cantoras latinas.

A cantora colombiana retorna para dois shows no Brasil em fevereiro de 2025, para mais informações basta clicar aqui.

Nota final: 80/100

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Temas: CríticaMúsicaPies DescalzosResenhareviewShakira

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