Shakira construiu sua carreira com uma habilidade rara: a de se reinventar sem perder sua essência. Cada álbum é um reflexo de seu momento pessoal e artístico, capturando nuances de sua evolução sonora e emocional. Mais do que sucessos comerciais, suas eras representam transformações que dialogam com o público de formas distintas.
Shakira já está no Brasil! A turnê no latina é apresentada pelo Santander Brasil, com patrocínio de Shell, Coca-Cola, Heineken e Decolar, além do apoio da Esfera. Mais informações estão disponíveis no link.

“Pies Descalzos” (1995)
A jovem Shakira, então com 18 anos, já mostrava uma maturidade incomum para sua idade. “Pies Descalzos” foi um manifesto pessoal. As letras, que transitam entre o existencialismo e as desilusões amorosas, trouxeram um frescor ao pop latino da época. Musicalmente, a fusão entre rock alternativo, reggae e baladas melancólicas criou um alicerce sólido para sua identidade artística. A turnê “Pies Descalzos” foi o primeiro passo de uma trajetória que a tornaria uma voz universal.
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“Dónde Están los Ladrones?” (1998)
Este álbum consolidou a cantora como uma compositora sofisticada e uma intérprete intensa. As músicas refletem uma abordagem mais crítica sobre o mundo, tratando desde paixões arrebatadoras até temas sociais. “Ojos Así” mostrou a primeira grande incursão de Shakira nas influências árabes, um elemento que se tornaria uma de suas marcas registradas. O disco também representou um momento de amadurecimento artístico, onde ela começou a ganhar o reconhecimento da indústria musical global, sendo indicada ao Grammy e destacando-se como uma das vozes mais potentes do pop latino.
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“She Wolf” (2009)
A virada para o electropop em “She Wolf” foi uma escolha arriscada, mas indicativa da inquietação artística de Shakira. Longe de seguir padrões, ela mergulhou em sintetizadores e batidas pulsantes, trazendo uma abordagem sensual e experimental. A faixa-título, com seu vocal peculiar e estrutura incomum, evidenciou sua disposição em romper barreiras. Essa fase, embora divisiva entre críticos e fãs, reafirmou sua versatilidade e coragem de explorar novas possibilidades musicais.
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“El Dorado” (2017)
Após um período complexo Shakira retornou ao cenário musical com um álbum que combina nostalgia e modernidade. “El Dorado” reflete sua maturidade tanto pessoal quanto musical, incorporando elementos do reggaeton e bachata sem perder a essência pop. “Chantaje” e “Me Enamoré” destacam uma Shakira confortável em seu espaço na indústria, equilibrando leveza e profundidade. O álbum conquistou prêmios, mas, mais do que isso, reconectou a artista com sua base de fãs e consolidou seu espaço na música latina.
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“Las Mujeres Ya No Lloran” (2024)
Sete anos após seu último álbum de estúdio, Shakira ressurge com um trabalho denso e catártico. “Las Mujeres Ya No Lloran” reflete a turbulência de sua vida pessoal e seu processo de reconstrução. O título, retirado de sua colaboração com Bizarrap, simboliza a transformação da dor em força. O disco é um exercício de resiliência, unindo colaborações estratégicas com nomes como Cardi B, Karol G e Ozuna a uma produção polida que transita entre a vulnerabilidade e a celebração da liberdade. Além dos prêmios, a obra reforça Shakira como uma contadora de histórias cuja música transcende modismos.
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