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Crítica: “The Unholy Trinity”

Texto: Ygor Monroe
30 de junho de 2025
em Cinema/Filmes, Resenhas/Críticas

Existe um lugar perigoso onde o faroeste encontra o piloto automático. É exatamente onde “The Unholy Trinity” se acomoda. Estrelado por nomes de peso como Pierce Brosnan e Samuel L. Jackson, o filme tenta se vender como um épico moderno do Velho Oeste, mas entrega uma narrativa entorpecida, que caminha sem direção até ser tarde demais para resgatar qualquer impacto dramático.

Do mesmo diretor de “Noites Brutais”, “A Hora Do Mal” estreia em agosto no Brasil

Crítica: "The Unholy Trinity"
Crítica: “The Unholy Trinity”

É o tipo de produção que tem mais presença de tela do que alma de verdade. A promessa de um confronto moral entre figuras antagônicas se perde no próprio vazio do roteiro, que constrói personagens com o mínimo de profundidade exigida para que a trama ande. A base do enredo até flerta com clássicos do gênero, mas o que poderia ser uma boa revisita à tradição do western acaba se tornando um exercício de linguagem cansado e desinteressado.

O maior problema aqui não está na encenação da violência ou na estética do deserto, mas na falta de densidade dramática que sustente o trio de protagonistas. É como se tudo estivesse lá por obrigação: a vingança, a redenção, o passado mal resolvido, o justiceiro silencioso. Mas nenhum desses elementos é desenvolvido com o cuidado necessário para provocar o espectador. O jovem protagonista, por exemplo, atravessa a história como se fosse um avatar genérico de jornada iniciática, sem passado crível, sem presença real, sem conflitos internos que ressoem. É como se ele estivesse descobrindo sua história ao mesmo tempo que o público, o que pode até funcionar em thrillers de mistério, mas aqui só escancara o vazio emocional do personagem.

Pierce Brosnan e Samuel L. Jackson até seguram a onda com seu carisma natural, mas estão visivelmente maiores do que o roteiro que receberam. Jackson, inclusive, parece pouco interessado em se adaptar ao clima de época, e atua como se estivesse em 2025, o que pode ser divertido por alguns minutos, mas logo revela um desalinho entre direção e proposta de gênero. Brosnan, por outro lado, tenta manter a postura clássica de xerife durão, mas seus esforços esbarram na previsibilidade das situações.

A sensação constante é de desperdício. Desperdício de elenco, de locação, de premissa. O filme jamais engrena porque parece incapaz de decidir o que quer ser. Faltam surpresas, faltam diálogos marcantes, falta até mesmo aquele senso de perigo inevitável que torna o faroeste um gênero visceral por natureza. O conflito central surge sem preparo, explode sem consequência e termina sem deixar marcas. E isso, no cinema, é quase imperdoável.

“The Unholy Trinity” poderia funcionar melhor como série, onde haveria tempo de sobra para construir camadas, explorar memórias, desenvolver rivalidades. Mas comprimido em pouco mais de uma hora e meia, o que sobra é uma sucessão de eventos com cheiro de déjà vu. A fotografia é funcional, o figurino é genérico, a trilha sonora mal se faz notar. Tudo opera no modo mínimo.

Em tempos onde o western busca novas formas de se expressar, não há mais espaço para filmes que apenas repetem fórmulas sem colocar nada de si em cena. “The Unholy Trinity” é a lembrança de que grandes nomes no pôster não garantem um grande filme. E que, no fim das contas, até o deserto precisa de boas ideias para deixar de ser só areia.

⭐⭐

Avaliação: 2 de 5.

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