O filme “Divertida Mente 2” marca a continuação da história famosa de Riley (Kaitlyn Dias). As coisas mudaram um pouco, e a garota agora tem 13 anos e está passando pela tão temida pré-adolescência. A sala de controle mental da jovem está se desmoronando com o amadurecimento, dando lugar a novas emoções. Como foi mostrado no primeiro filme, as já conhecidas Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira) assumem o controle da garota Riley desde quando é bebê, em um esforço bem-sucedido, apesar de algumas falhas no caminho. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e como agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão junto com a Ansiedade a mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
O longa estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (20) e promete movimentar o mercado de entretenimento cinematográfico. Para verificar a disponibilidade nos cinemas e os horários de exibição, clique aqui.
A esperada continuação de “Divertida Mente” não decepcionou. “Divertida Mente 2” (2024), dirigido por Kelsey Mann, mantém a qualidade do original e até supera o original em vários aspectos. É semelhante ao que “Toy Story 2” fez com “Toy Story“. O filme amplia a primeira história, explorando o crescimento de Riley e revelando novos aspectos de sua mente. As referências ao original são evidentes, mas a introdução de novos cenários mentais e emoções adiciona profundidade e frescor à história.
Os personagens mais conhecidos estão de volta com toda a força, e os novos personagens são igualmente emocionantes. Amy Poehler (Alegria) e Phyllis Smith (Tristeza) continuam a brilhar, enquanto Maya Hawke (Ansiedade) rouba a cena com uma performance que equilibra humor e profundidade emocional. A história ganha novas camadas com a participação de Nojinho (Liza Lapira) e Inveja (Ayo Edebiri), que renovam a dinâmica das emoções. Com suas cores vibrantes e texturas detalhadas, a animação mantém o padrão de excelência da Pixar.
“Divertida Mente 2” aborda temas como ansiedade e puberdade de maneira delicada e investigada. O ritmo acelerado da representação da Ansiedade é inspirado na cinematografia frenética de “Uncut Gems” e reflete bem a agitação da adolescência de Riley. Embora alguns possam não gostar deste tom, ele funciona para a história. O primeiro filme é emocionalmente mais forte, mas a sequência também oferece momentos mais elaborados, principalmente no terceiro ato. A resolução é comovente e equilibra bem as emoções novas e antigas, fechando o ciclo.
Por fim, o filme é uma contribuição merecida ao acervo da Pixar, reafirmando a habilidade do estúdio em criar histórias que agradam tanto a crianças quanto a adultos, com uma história envolvente, personagens encantadores e animação emocionante.
É um filme que vale a pena ver e revisar, pois nos recorda por que amamos tanto a Pixar.
Divertida Mente 2: ☆☆☆☆☆
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