Expressando toda sua força e potência, Cecília lançou na última sexta-feira (28), seu novo EP intitulado “Welcome to My Queendom”. Com referências de grandes nomes da música e um mix de sonoridades latinas, o EP único conta com cinco faixas e já está disponível em todas as plataformas digitais.
Confira o EP:
“Welcome To My Queendom” representa todas as facetas e a versatilidade da cantora, desde a nacionalidade à sua sensualidade. Cecília canta sua história a partir da perspectiva de uma mulher que teve seus sonhos e seu talento questionados e, mesmo assim, está construindo sua carreira e chegando onde sempre almejou estar.
Em entrevista exclusiva ao Caderno Pop, a cantora trouxe mais detalhes sobre esse lindo projeto, inspirações na música e claro, próximos passos da carreira.
Caderno Pop – Para começarmos, conta um pouco sobre o EP “Welcome To My Queendom”?
A ideia de trabalharmos no meu EP “Welcome To My Queendom” começou quando estávamos compondo Rule It All, minha primeira música a ser trabalhada em estúdio. Essa canção fala sobre empoderamento, e a linha Welcome To My Queendom é parte de um dos versos e eu me lembro quando escrevemos essa linha especificamente, eu senti tanto poder e foi naquele exato momento que eu disse que queria um EP com esse nome e que dentro dele eu queria contar a minha história, as minhas experiências que me fizeram ser quem eu sou hoje, os meus diferentes lados (sensual, empoderada, vulnerável), trazer um pouco das minhas raízes e também do momento que estou vivendo agora.
Esse trabalho traz bastante sobre suas experiências pessoais. Conta um pouco sobre a inspiração para chegar ao resultado final?
Sim, traz muitas das minhas experiências. Ah, eu acho que o que mais me inspirava era o que eu estava sentindo no momento da composição, quando eu entrava em estúdio com os meninos. O meu objetivo era ser o mais verdadeira possível comigo mesma, e ser verdadeira com a mensagem que eu queria transmitir através desse EP.
Ele traz uma história bem bonita. É a representação da sua garra de correr atrás dos sonhos, mesmo após ter sido questionada tantas vezes. Como é para ti, ver esse projeto lançado?
Pois é, decidiram duvidar de mim, vê se pode uma coisa dessas rsrs Ah essa turma não conhece a leonina aqui (risos). É lindo ver esse projeto lançado. Fizemos com tanto carinho, com tanto cuidado e poder colocar para fora, contar minha história em voz alta para o mundo ouvir, cantar e se inspirar não tem preço. Eu fico imaginando quantas mulheres poderão cantar essas canções junto comigo, mulheres que talvez passaram pelas mesmas situações que eu passei ou ainda estão passando, mulheres que se sentiram como eu me senti, you know. Imagino o quanto essas canções podem dar força, podem ajudá-las de alguma maneira.

O EP conta com 5 faixas autorais. Alguma delas é a sua favorita? Conta pra gente!
Ah que difícil!!! Bom, todas as canções têm um significado muito grande pra mim, porque como vocês sabem todas elas contam um pouco das minhas experiências, em momentos diferentes, e a meu ver elas se completam. Mas vamos lá, se eu tivesse que escolher uma, eu acho que escolheria CONTROL, por ter sido meu primeiro single e eu sei que marcou a vida de muitas pessoas. O que mais me emociona é ouvir pessoas da minha cidade, lá no interior de São Paulo onde eu nasci e fui criada, falarem que CONTROL nunca vai ser esquecida. Eu te garanto que meus Queluzenses sabem cantar minha música EM INGLÊS, ta!? rsrs e eles arrasam!!!
Como é ser artista independente em Nova York? Pode nos falar um pouco sobre como é tentar a carreira em outro país?
Hard! (risos) Vocês com certeza já ouviram minha musa inspiradora Alicia Keys cantar: “If I can make it here, I can make it anywhere”. Pois é, e eu acredito em cada palavra. New York é uma cidade que você pode sonhar e fazer acontecer, mas você vai ter que trabalhar muito, mas muito pra isso. Eu, como artista independente, posso dizer que não é umas das coisas mais fáceis da vida, e que tenho dias bons e ruins como todo mundo tem, mas eu tenho muito claro o que eu quero e quais são meus objetivos e isso me ajuda muito.
Se eu puder dar um conselho pra algum artista que queira vir tentar a carreira na Big Apple, eu diria: Venha focado! Trabalhe muito, mas muito! E faça acontecer!
Você teve grandes nomes como Alicia Keys de referência para o álbum. Conta um pouco sobre suas inspirações na música?
Sim, eu me inspiro em muitos artistas que eu admiro, mas sempre com aquele cuidado de mostrar a minha identidade, o meu lado artístico, quem eu sou.
Eu sou um mix absurdo quando o assunto é música. Eu escuto de tudo, eu gosto de aprender sobre outras culturas, outros gêneros e acabo levando isso pra vida.
Nesse EP em específico, eu me inspirei em artistas como Alicia, Dua Lipa, Anitta, Rosalia.. cada uma me inspirou de uma maneira diferente. Alicia com seu poder e vulnerabilidade, cantando com o coração, Dua Lipa me inspirou em Rule it All com o single New Rules (inclusive a última cena do meu videoclipe foi inspirado no clipe dela e foi toque do meu diretor Gustavo Arrais), Anitta com a batida do funk trazendo nossa brasilidade, Rosalia com os vocais angelicais. São artistas que me fazem dançar, me fazem sentir e sem dúvida alguma são admiráveis.
O que o público pode esperar da Cecília ainda este ano?
Tem muita coisa boa vindo por aí, inclusive um outro feat que estou ansiosa pra lançar logo porque é hit. Mas podem esperar sensualidade, empoderamento, inglês, português, espanhol, música, music video. Estou muito feliz com o material que já temos para os próximos capítulos.