Antes de mergulharmos no impacto do show histórico de Shakira na última quinta-feira (14), é essencial abordar um ponto importante: assistir a shows em São Paulo tem um custo elevado. Mas, afinal, qual é esse custo?
A capital paulista é um dos estados mais imprevisíveis quando se trata de meteorologia, e isso afeta diretamente a experiência dos espectadores. Apesar de facilidades como metrô funcionando até à 1h da manhã e venda antecipada de fichas para bebidas nas estações (ponto positivo para a Heineken), é impossível driblar os imprevistos climáticos. O alerta amarelo de tempestade chegou aos celulares dos paulistanos por volta das 13h30, e a chuva se estendeu até as 20h, causando trânsito intenso nos arredores do Morumbis e um atraso de uma hora no início do show.
Confira os 13 looks usados por Shakira na turnê “Las Mujeres Ya No Lloran”

Mas a pergunta que importa é: toda essa espera, chuva e transtornos valeram a pena? Um simples “sim” é insuficiente para responder a essa questão. O que aconteceu naquela noite foi um espetáculo digno da maior artista latina de todos os tempos. Shakira, a primeira mulher a romper as barreiras do pop latino e levar sua cultura ao mundo, tornou-se a segunda artista feminina a reunir mais de 50 mil pessoas no estádio do Morumbis.
A turnê “Las Mujeres Ya No Lloran” é uma verdadeira celebração da força feminina. O conceito por trás do nome é levado a sério: mulheres não choram, elas faturam. E Shakira representa isso com maestria. Com um repertório que viaja por sua carreira icônica, a colombiana se reafirma não apenas como uma cantora de talento inquestionável, mas como um verdadeiro furacão cultural que moldou gerações.
Nos últimos dias, um debate tomou conta da internet: as comparações entre a “Las Mujeres Ya No Lloran Tour” e a “Renaissance Tour” de Beyoncé. Semelhanças na estrutura do palco foram levantadas, mas a realidade é que a indústria funciona dessa maneira. A primeira artista ousa, abre o caminho, e outras seguem a tendência. Isso transcende conceitos e se relaciona diretamente com avanços tecnológicos. O formato de grandes shows evolui constantemente, e Shakira, sempre antenada, está na linha de frente desse movimento.
O palco grandioso, com telões imensos e elementos modulares que se transformavam a cada faixa, foi um dos pontos altos do show. Mas o que realmente sustenta a apresentação é a solidez de uma artista que soube se reinventar ao longo dos anos, absorvendo novas tendências sem perder sua essência. Shakira é uma referência de talento, carisma e autenticidade.
A experiência do show foi potencializada por diversas ativações de patrocinadores espalhadas pelo estádio. Uma das mais comentadas foi a experiência musical promovida pela Coca-Cola, que consistia em um jogo interativo onde os fãs pulavam em plataformas com botões que, ao serem pressionados, reproduziam sons e formavam músicas. O resultado? Versões remixadas de clássicos da cantora e brindes personalizados da marca.
Por fim, o setlist foi uma jornada emocionante pelos sucessos da artista, combinando hits nostálgicos com faixas recentes. Desde “Estoy Aquí” até “BZRP Music Sessions #53”, o show não deixou espaço para respiros, entregando um espetáculo coeso e poderoso.
Shakira provou mais uma vez porque é um ícone global.
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