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Os melhores álbuns internacionais de 2025

Texto: Ygor Monroe
6 de dezembro de 2025
em Destaques, Música

O ano de 2025 empurrou a música internacional para um território onde experiências sensoriais, ambições estéticas e deslocamentos criativos deixaram de ser exceção e se tornaram regra. O que antes soava como ousadia virou método. O que parecia improviso revelou planejamento milimétrico. Os artistas mais influentes do momento passaram a criar projetos que funcionam como laboratórios emocionais, cruzando linguagens, geografias, memórias e conceitos que, em muitos casos, ampliam o entendimento sobre o que um álbum pode representar hoje.

Os melhores álbuns internacionais de 2025
Os melhores álbuns internacionais de 2025

Ao longo desses meses, ficou claro que o mercado global está em estado de reinvenção constante. O pop abraçou o risco. A música latina aprofundou sua pesquisa rítmica com uma precisão que beira o cinematográfico. O rock buscou novas texturas sem nostalgia. O experimental ganhou coração próprio. A sensação é de estar diante de um ano em que cada grande lançamento tenta dialogar com o futuro, mas sem abandonar o próprio DNA. Em meio a essa disputa saudável, alguns discos se destacaram pela coerência criativa, pela ambição conceitual ou pela capacidade de reorganizar a conversa mundial sobre música.

É nesse espírito que nasce esta lista dos melhores álbuns internacionais de 2025. Aqui, cada projeto encontra espaço para respirar, se expandir e se defender como parte essencial desse ciclo impressionante. Você vai encontrar pesquisas profundas, rupturas desejadas, atmosfera, narrativa, suor de estúdio, inteligência de arranjo e camadas que pedem fone de ouvido e atenção ativa.

A partir daqui, mergulhamos no que o ano produziu de mais transformador.

Bad Bunny, “Debí Tirar Más Fotos”

“Debí Tirar Más Fotos” confirma Bad Bunny como força guia da música latina contemporânea. O projeto abraça as raízes porto-riquenhas com uma precisão que transforma tradição em arquitetura sonora moderna. A produção opera como um organismo vivo que respira ritmos ancestrais enquanto pulsa eletrônica, house e texturas digitais. Cada detalhe soa pensado com rigor, desde a cadência de salsa e plena até as escolhas vocais que atravessam identidade, memória e território cultural. O álbum cria uma jornada de camadas que combinam festa, introspecção iluminada e um olhar atento às inquietações pessoais que moldam a obra de Benito.

Confira resenha completa clicando aqui.

Rosalía, “Lux”

Em “Lux”, Rosalía constrói um projeto que se expande como um vitral em movimento. Tudo parece guiado por uma dramaturgia interna que reorganiza língua, corpo, orquestra e espiritualidade. O disco opera em quatro movimentos que funcionam como capítulos de uma ópera poliglota, unindo quatorze idiomas e uma pesquisa histórica ampla. A paleta instrumental cresce com a presença da Orquestra Sinfônica de Londres, sob direção de Daníel Bjarnason, somada aos arranjos sofisticados de Caroline Shaw. Cada faixa se apoia na biografia de santas e mártires para gerar um diálogo entre devoção, desejo, coragem e metamorfose. A sensação é de atravessar um templo onde tradição vira experimentação e experimentação vira gesto poético.

Confira resenha completa clicando aqui.

Lady Gaga, “Mayhem”

“Mayhem” projeta Lady Gaga em um território onde criação pura vira estratégia artística. O período entre 2022 e 2024 rendeu um laboratório intenso, alimentado por longas sessões no estúdio Shangri-La e por uma clareza rara sobre risco estético. Gaga reorganiza gêneros, esbarra em estruturas familiares do pop e reconfigura tudo até gerar um corpo sonoro que equilibra brutalidade, lirismo, caos calculado e uma crueza surpreendente. A artista descreve o álbum como celebração do amor pela música, só que o resultado mostra algo maior: uma visão que recusa previsibilidade e empurra a própria identidade para territórios menos confortáveis e mais ambiciosos.

Confira resenha completa clicando aqui.

Deftones, “Private Music”

“Private Music” surge como uma obra que consolida a maturidade do Deftones enquanto preserva o magnetismo visceral da banda. O hiato de cinco anos desde “Ohms” gerou um disco construído com atenção microscópica, apoiado mais uma vez pela produção de Nick Raskulinecz. A engenharia sonora valoriza a densidade das guitarras de Stephen Carpenter, amplifica as paisagens etéreas de Frank Delgado e oferece a Chino Moreno espaço para navegar entre suavidade e impulso incendiado. O resultado parece pensado para ser ouvido com fones, com cada faixa funcionando como quadro cinematográfico que repousa entre agressividade textural e atmosfera suspensa.

Confira resenha completa clicando aqui.

Florence + the Machine, “Everybody Scream”

“Everybody Scream” chega como um ritual e uma ferida aberta ao mesmo tempo. Florence Welch atravessou um período físico e emocional intenso, e essa travessia molda o álbum de forma profunda. A obra investiga o corpo, a fé, o desespero coletivo e o impulso de renascer depois da queda. A colaboração com Mark Bowen adiciona peso e tensão, criando guitarras que se espalham como tempestades elétricas. Os vocais de Welch surgem com contornos quase litúrgicos, evocando poesia, ocultismo e folk horror em uma narrativa sonora que cresce da fragilidade à fúria. A textura do disco transforma cada grito em matéria sagrada, como se a cura estivesse escondida dentro do próprio caos.

Confira resenha completa clicando aqui.

Wolf Alice, “The Clearing”

“The Clearing” marca uma fase de reestruturação criativa do Wolf Alice. A banda adota uma estética mais clara, limpa e objetiva, sem abrir mão da carga emocional que sempre guiou sua musicalidade. O trabalho se constrói com intencionalidade total: arranjos precisos, guitarras que alternam delicadeza e estrondo, escolhas melódicas que mantêm a banda em expansão contínua. Ellie Rowsell conduz o álbum com uma performance vocal que transita entre ferocidade e vulnerabilidade com domínio absoluto. “Bloom Baby Bloom” ilustra esse contraste, permitindo que a energia rasgada se dissolva em falsetes frágeis sem perder coerência técnica.

Confira resenha completa clicando aqui.

Perfume Genius, “Glory”

“Glory” se apoia em silêncio, espaço e detalhe como poucos álbuns recentes conseguem. Mike Hadreas aposta em um minimalismo que valoriza respirações, pausas, texturas e gestos que quase escapam da percepção. A produção de Blake Mills constrói camadas que se movem como luz filtrada, oferecendo densidade emocional sem recorrer a inchaço ou grandiosidade forçada. O disco avança com suavidade deliberada, convidando o ouvinte a entrar em um campo íntimo que busca profundidade sem dramatização. Cada faixa funciona como fragmento de um corpo sonoro que prefere sugerir em vez de gritar, preferindo revelar emoção pelo espaço entre os sons.

Confira resenha completa clicando aqui.

Wet Leg, “Moisturizer”

“Moisturizer” apresenta o Wet Leg em seu habitat favorito: ironia, caos suave, guitarras que se divertem e uma estética que abraça desleixo calculado. O disco mantém o humor torto do debut, só que agora com mais confiança para brincar com o próprio exagero. A banda se apoia em pós-punk descompassado, indie rock esfarrapado e linhas dançantes que surgem com certo ar de improviso estudado. Esse espírito despreocupado carrega charme e limitações ao mesmo tempo, mas continua sendo a espinha dorsal do projeto. O álbum soa como conversa privada transformada em música, sempre com um sorriso enviesado.

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The Weeknd, “Hurry Up Tomorrow“

“Hurry Up Tomorrow” encerra a trilogia de The Weeknd com um gesto amplo, futurista e filosófico. A obra dialoga com “After Hours” e “Dawn FM” e conclui a jornada inspirada na estrutura da “Divina Comédia”. Aqui, o Paraíso aparece como espaço transitório, atravessado por luz e sombra, longe de qualquer ideal fixo. A estética sonora aposta em sintetizadores nebulosos, batidas minimalistas e vocais modulados, criando paisagens que lembram ficção científica e clubes distorcidos. Abel Tesfaye se firma como artista que antecipa tendências, combinando pop e R&B com experimentalismo atento ao futuro. O disco provoca, instiga e abre margem para leituras que vão além do óbvio.

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Sam Fender, “People Watching”

“People Watching” expande a ambição narrativa de Sam Fender e reforça sua habilidade de transformar vidas comuns em crônicas que equilibram ferida social e poesia cotidiana. O álbum, lançado pela Polydor Records, mergulha em personagens que circulam pelas ruas de Newcastle, carregando tensões, esperanças e desencantos. A produção abandonou a urgência explosiva de trabalhos anteriores e abraçou uma estética cinematográfica, marcada por camadas que se ampliam com calma e precisão. A influência de Adam Granduciel aparece em paisagens atmosféricas que criam sensação de espaço emocional aberto. “Remember My Name” projeta esse espírito, com grandeza contida que remete a Joni Mitchell atravessada pelo rock britânico atual.

Confira resenha completa clicando aqui.

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