Com três shows esgotados e uma recepção calorosa do público brasileiro, o cantor e compositor britânico Tom Speight encerrou sua passagem pelo país com a mesma delicadeza que caracteriza suas músicas. Apresentando o álbum “Perfect Strangers”, lançado recentemente, o artista passou por São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro, levando ao palco sua mistura de folk-pop acústico e composições que exploram as nuances das relações humanas.
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Em conversa com o Caderno Pop, Tom refletiu sobre a evolução de sua trajetória e o impacto da turnê sul-americana. “Acho que a maior mudança foi a confiança e a clareza sobre o que quero dizer”, afirmou ao comentar sobre a transição dos seus primeiros EPs até o momento atual. Para ele, “Perfect Strangers” representa um amadurecimento: “É um disco mais cru, mais honesto… mas também mais ambicioso em termos de composição e produção“.
O álbum, que contou com a colaboração da vocalista Lydia Clowes, inclui faixas como “Soak Up”, “Little Love” e a faixa-título “Perfect Strangers”, um dueto que revela o equilíbrio entre vulnerabilidade e sofisticação sonora. “Com Lydia, conseguimos criar algo íntimo, mas com uma força emocional que se conecta direto com o público”, disse.
Speight também revisitou as experiências que moldaram seu percurso artístico, incluindo turnês ao lado de nomes como Bastille, Snow Patrol e Stereophonics. “Assistir ao Snow Patrol do lado do palco me fez lembrar da importância de grandes canções“, contou. “E com o Stereophonics, aprendi a tratar cada show com seriedade—me aquecer, manter a saúde em dia, ser consistente. Essas experiências elevaram meu padrão como artista“.
Com mais de 300 milhões de streams acumulados, Tom reconhece que plataformas digitais foram fundamentais para ampliar seu alcance. “Sem o streaming, eu não estaria no Brasil“, admitiu. “Uma das minhas músicas chegou ao primeiro lugar nas paradas do Spotify. Ainda assim, ele valoriza o papel do rádio tradicional: “A BBC Radio 2 tem sido uma grande apoiadora do meu trabalho. Ela traz um tipo diferente de ouvinte e adiciona legitimidade à carreira. O ideal é que essas duas frentes trabalhem juntas“.
Durante sua estadia no país, Tom se deixou conquistar também pela cultura e gastronomia locais. “O público brasileiro tem uma energia única. A recepção foi incrível. Brasil entra na pele da melhor maneira possível“, comentou, animado. E sobre a culinária? Ele não hesitou: “Estou completamente viciado em pão de queijo!“
Antes de subir ao palco no Blue Note Tom fez questão de deixar um recado para os leitores do Caderno Pop: “Um enorme abraço a todos que acompanham o Caderno Pop, obrigado pelo apoio e espero ver vocês em breve!“
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